Itália

A Itália registou 14.078 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e 521 mortes, com uma taxa de positividade de 5,2% nos testes realizados, informou hoje o Ministério da Saúde em comunicado.

O total de vítimas mortais provocadas pelo novo coronavírus é de 84.202 e o total de infeções é de 2.428.221, desde o início da pandemia em fevereiro de 2020.

Hoje foram relatados mais contágios do que os 13.571 relatados na quarta-feira, apesar do facto de se terem realizados menos testes, 267.567 contra os 280.000 de quarta-feira, estando incluídos os testes rápidos de antígenos.

Até ao momento, um total de 1.827.451 pessoas foram consideradas curadas no país, 20.519 nas últimas 24 horas.

A região que mais casos registou nas últimas 24 horas foi a Lombardia, com 2.234, seguida por Emília-Romanha (1.320).

No total, 22.045 pacientes estão hospitalizados, 2.418 em Unidades de Cuidados Intensivos, com 492.105 doentes em casa sem sintomas ou com sintomas leves.

A Itália mantém ainda a grande maioria das regiões no nível laranja, com restrições como o encerramento do comércio hoteleiro, exceto para ‘takeaway’ ou entregas ao domicílio até às 22:00.

No nível mais alto de restrições, a vermelho, estão atualmente a Lombardia (no norte), a região autonomia de Bolzano (no norte) e a ilha da Sicília (no sul).

A campanha de vacinação prossegue no país, apesar de estar retardada devido aos atrasos no envio de doses da vacina Pfizer-BioNTech.

O governo italiano considerou a possibilidade de uma ação judicial contra a farmacêutica norte-americana Pfizer devido a esse atraso.

No entanto, a Comissão Europeia anunciou hoje que a partir da próxima semana a Pfizer vai entregar 100% das doses acordadas para todos os Estados-membros, segundo comunicou a empresa.

Até ao momento, 1.266.402 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus e, dessas, 18.871 receberam a segunda dose necessária para serem imunizadas.

Espanha regista novo recorde diário de contágios com quase 45.000 novos casos

A Espanha registou hoje 44.357 novos casos de covid-19, um novo recorde de contágios em 24 horas, elevando para 2.456.675 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 404 mortes (menos 60 do que na terça-feira) atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 55.041.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a aumentar, passando de quarta para quinta-feira de 736 para 796 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As regiões com os níveis mais elevados são as da Extremadura (1.468), Múrcia (1.287), Comunidade Valenciana (1.166), Castela e Leão (1.142), Castela-Mancha (1.141) e La Rioja (1.135).

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 3.745 pessoas com a doença, das quais 682 em Madrid, 651 na Comunidade Valenciana, 568 na Andaluzia e 495 na Catalunha.

Em todo o país há 26.542 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 21% das camas, das quais 3.734 pacientes em unidades de cuidados intensivos, 36% das camas desse serviço.

O governo central espanhol tem estado a ser pressionado por muitas comunidades autónomas que exigem que tomem medidas, a nível nacional, mais duras contra a pandemia, face ao número crescente de doentes que têm entrado nos hospitais nos últimos dias.

Mais de metade das 17 regiões, incluindo algumas da esquerda, como o governo central, solicitaram sem sucesso na quarta-feira autorização para antecipar o recolher obrigatório.

A saúde é um setor descentralizado em Espanha, mas as autoridades regionais não podem atrasar para antes das 22:00 a hora o início do recolher obrigatório definida no decreto do estado de emergência que foi aprovado pelas autoridades centrais.

"Milhares de pessoas adoecem todos os dias, milhares vão morrer", disse o vice-presidente da região de Castela e Leão, Francisco Igea, descrevendo a decisão do governo como "injusta" e "autoritária".

Várias regiões, incluindo a Andaluzia (no sul do país e que faz fronteira com o Alentejo e o Algarve), a comunidade mais populosa de Espanha que tem quase a mesma dimensão de Portugal, também reivindicam o direito de forçar a população a um novo confinamento rigoroso (em casa).

Mas aqui, mais uma vez, o Governo chefiado por Pedro Sánchez recusa-se a fazê-lo e afirma que as medidas permitidas pelo estado de emergência são suficientes para inverter a curva de contágio.

Reino Unido

O Reino Unido registou 1.290 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, menos 500 do que o máximo verificado na véspera, divulgou hoje o Governo britânico.

Na quarta-feira tinham sido registadas 1.820 mortes e 38.905 novos casos, mas hoje foram contabilizados 37.892 casos, confirmando a tendência de descida.

Entre 15 de janeiro de 2021 e 21 de janeiro de 2021, um total de 283.392 pessoas tiveram um resultado de teste positivo, o que mostra uma redução de 23,6% em relação aos sete dias anteriores.

No mesmo período, foram contabilizadas 8.565 mortes, um aumento de 14,1% comparando com os sete dias anteriores.

Os últimos dados, de terça-feira, dão conta de uma pequena descida do número de hospitalizados para 38.676 pacientes, mas o número continua a ser elevado, o que está a causar pressão no serviço de saúde público.

Só no domingo foram internadas 3.709 pessoas com o novo coronavírus.

Entre 11 de janeiro de 2021 e 17 de janeiro de 2021, foram admitidas 28.362 infetados nos hospitais britânicos, menos 1,1% do que nos sete dias anteriores.

O Reino Unido revelou também hoje que já administrou mais de cinco milhões de doses da vacina covid-19 desde que iniciou sua campanha de imunização no início de dezembro.

De acordo com os últimos dados oficiais, publicados hoje, o total de pessoas vacinadas no Reino Unido com a primeira dose chega a 4.973.248 milhões, enquanto 464.036 já receberam uma segunda dose.

O ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, garantiu hoje na Câmara dos Comuns que o país está a administrar 200 doses por minuto, o que permitiu vacinar até hoje dois terços dos residentes em centros para idosos.

“Dose a dose, estamos a proteger os vulneráveis e a aproximamo-nos do objetivo de derrotar o vírus”, afirmou o primeiro-ministro, Boris Johnson, numa mensagem na rede social Twitter.

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