Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, na sequência da 21ª sessão sobre a situação da covid-19 em Portugal, Paula Santos ressalvou, no entanto, que o PCP é pelo “cumprimento das recomendações por parte da Direção-Geral da Saúde (DGS)” que sejam consideradas necessárias para se “retomar as atividades económicas, sociais, culturais e desportivas em segurança”.

A deputada do PCP sustentou que “está comprovada a taxa de efetividade da vacinação” e que “o impacto positivo da vacinação está também visível num conjunto de indicadores, nomeadamente na redução da incidência de novos casos nas pessoas mais de 80 anos, na redução das hospitalizações incluindo os cuidados intensivos, na redução da mortalidade”.

Neste quadro, “há qualquer justificação para a manutenção e para a defesa de medidas restritivas, que hoje não têm qualquer correspondência com a realidade”, afirmou.

Questionada se para o PCP todas as “medidas restritivas” devem ser retiradas ou algumas devem manter-se, Paula Santos repetiu que há que cumprir somente “as recomendações da DGS, que são medidas gerais de proteção de saúde pública, para o desenvolvimento de cada uma das atividades”, sem dar exemplos concretos.

“A epidemia não se combate com restrições nem com limitação de direitos e liberdades”, declarou.

A deputada do PCP aproveitou esta ocasião para insistir na diversificação da compra de vacinas, argumentando que os “riscos que persistem no que diz respeito ao fornecimento” podem “comprometer o plano de vacinação em curso”, e na suspensão das patentes e no investimento na capacidade de produção em Portugal.

A 21.ª sessão sobre a situação da covid-19 em Portugal com políticos e especialistas realizou-se no Infarmed, em Lisboa, mas com uma parte dos participantes por videoconferência.

Em Portugal, já morreram mais de 17 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 847 mil casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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