Porém, considerou que é necessário mais trabalho para estabelecer sem dúvida que foi a vacina que causou estes efeitos secundários e que, "baseado nos indícios atuais, os benefícios da vacina AstraZeneca contra a covid-19 e os riscos associados [à doença] como hospitalização e morte, continuam a superar os riscos para a grande maioria das pessoas”.
Segundo Raine, o risco de complicações é agora de quatro num milhão e referiu que apenas três das 19 mortes eram de pessoas com menos de 30 anos.
Minutos antes, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) também revelou ter concluído que existe uma “possível relação” entre a vacina da contra a covid-19 da farmacêutica AstraZeneca e a formação de “casos muito raros” de coágulos sanguíneos, mas insistiu nos benefícios do fármaco.
Na terça-feira, a Universidade de Oxford anunciou a suspensão dos testes em crianças da vacina que desenvolveu com o laboratório anglo-sueco.
Até agora, as autoridades de saúde e políticas britânicas têm defendido firmemente a vacina desenvolvida no Reino Unido de críticas e reiterado que os benefícios superam os riscos.
Porém, as dúvidas têm-se acumulado, principalmente quanto à vacinação dos mais novos, pois a maioria dos maiores de 50 anos já recebeu a primeira dose.
A limitação do uso da vacina AstraZeneca pode atrapalhar a campanha de vacinação no Reino Unido, o país com mais mortes atribuídas a covid-19 na Europa, quase 127.000 desde o início da pandemia.
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