De acordo com os dados da DGS, há 7443 casos confirmados, mais 1035 do que segunda-feira (um aumento de 16,1%).

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 52086 casos suspeitos, dos quais 4610 aguardam resultado laboratorial. A DGS regista ainda 19260 contactos em vigilância pelas autoridades.

Das 7443 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), 627 estão internadas, 188 das quais em Unidades de Cuidados Intensivos, estando a grande maioria a recuperar em casa. O número aumentou assim em 56 casos (10%) no que toca internamento e em 24 casos (15%) concernindo internamento em Cuidados Intensivos.

O boletim epidemiológico indica também que há 40033 em que o resultado dos testes foi negativo e que 43 doentes recuperaram.

Os valores revelados hoje também apontam para uma subida do número de óbitos para 160. São mais 20 mortes do que ontem, 30 de março, significando um aumento de 14%. No entanto, com esta atualização, a taxa de letalidade baixou de 2,18% para 2,15%.

O relatório da situação epidemiológica em Portugal, com dados atualizados até às 24:00 de segunda-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes (83), seguida da região Centro, com 4o óbitos, e da região de Lisboa e Vale do Tejo, que hoje regista 35 mortos. O Algarve mantém o registo de dois óbitos.

Das 160 mortes registadas, 97 tinham mais de 80 anos, 38 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 17 entre os 60 e os 69 anos e 6 entre os 50 e os 59 anos. Há ainda a registar duas mortes entre os 40 e os 49 anos.

A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 4452, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1799 casos, da região Centro (911), do Algarve (137) e do Alentejo, que hoje apresenta 50 casos.

Há ainda 48 pessoas infetadas com Covid-19 nos Açores, 46 na Madeira.

Os dados da DGS, que se referem a 78% dos casos confirmados, precisam que Lisboa é a cidade que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARSCov2 (505), seguida do Porto (462), Vila Nova de Gaia (338), Gondomar (298), Maia (293), Matosinhos (273), Braga (220), Valongo (210), Sintra (167) e Ovar (159).

Seguem-se Coimbra (157), Santa Maria da Feira (148), Cascais (133), Vila Real (121), Vila Nova de Famalicão (93), Loures (84), Guimarães (81), Seixal e Almada (71, cada um) e Aveiro e Oeiras (cada um com 70) como os municípios mais afetados pela pandemia.

Estas são as principais recomendações das autoridades de saúde à população

O surto do novo coronavírus detetado na China tem levado as autoridades de saúde a fazer recomendações genéricas à população para reduzir o risco de exposição e de transmissão da doença. Eis algumas das principais recomendações à população pela Organização Mundial da Saúde e pela Direção-geral da Saúde portuguesa:

  • Lavagem frequente das mãos com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Ao tossir ou espirrar, fazê-lo não para as mãos, mas para o cotovelo ou para um lenço descartável que deve ser deitado fora de imediato;
  • Evitar contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Evitar contacto direto com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Deve ser evitado o consumo de produtos de animais crus, sobretudo carne e ovos;
  • Em Portugal, caso apresente sintomas de doença respiratória e tenha viajado de uma área afetada pelo novo coronavírus, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24).

Os números revelados hoje confirmam assim a admissão da Direção-Geral da Saúde de que errou na contagem de casos no concelho do Porto. Os dados de ontem davam conta de 941 casos no município, ao passo que os de hoje baixaram o balanço para perto de metade, 462.

A faixa etária mais afetada é a dos 40 aos 49 anos (1383), seguida dos 50 aos 59 anos (1346), dos 30 aos 39 anos (1115) e dos 60 aos 69 anos (1028).

Há ainda 94 casos de crianças com idades até aos nove anos, 184 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 755 com idades entre os 20 e os 29 anos.

Os dados indicam também que há 758 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos e 780 com mais de 80 anos.

Segundo o relatório da DGS, 134 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 98 de França, 49 do Reino Unido, 38 dos Emirados Árabes Unidos, 32 da Suíça, 28 de Itália, 18 de Andorra, 14 da Austrália, 11 do Brasil, 11 dos Países Baixos, oito da Bélgica, sete da Alemanha, sete da Argentina, seis dos EUA, quatro da Áustria, quatro em Cabo Verde e quatro no Canadá.

O boletim dá ainda conta de três casos importados da Índia e outros três de Israel e dois casos do Egito, dois da Irlanda, dois da Jamaica e outros dois da Tailândia.

Foram ainda importados um caso da Áustria/Alemanha, Chile, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Luxemburgo, Malta, Maldivas, Noruega, Paquistão, Polónia, Qatar, República Checa, Suécia, Venezuela e Ucrânia.

Segundo a DGS, 62% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 50% febre, 34% dores musculares, 29% cefaleias, 24% fraqueza generalizada e 19% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 76% dos casos.

Portugal, onde o primeiro caso foi confirmado a 2 de março e que está em estado de emergência até quinta-feira, entrou já na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.

Detetado em dezembro de 2019, na China, o novo coronavírus já infetou mais de 787 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 37 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 166 mil são considerados curados.

A Covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

Onde posso consultar informação oficial?

A DGS criou para o efeito vários sites onde concentra toda a informação atualizada e onde pode acompanhar a evolução da infeção em Portugal e no mundo. Pode ainda consultar as medidas de segurança recomendadas e esclarecer dúvidas sobre a doença.

Quem suspeitar estar infetado ou tiver sintomas em Portugal - que incluem febre, dores no corpo e cansaço - deve contactar a linha SNS24 através do número 808 24 24 24 para ser direcionado pelos profissionais de saúde. Não se dirija aos serviços de urgência, pede a Direção-Geral de Saúde.

[Notícia corrigida às 13:00 — são 7443 casos de infeção e 160 mortos pelo novo coronavírus e não 7443 mortos e 160 casos de infeção]

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