A USF Trevim Sol foi encerrada na quarta-feira, após uma médica do serviço, que regressou de férias e está agora em isolamento, ter sido infetada pelo novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, no centro da China.

“A Autoridade de Saúde do Pinhal Interior Norte acaba de informar que os testes à equipa da USF Trevim Sol, à qual pertence a médica infetada, deram todos negativo”, disse uma fonte da ARS do Centro à agência Lusa.

Numa nota, este organismo do Ministério da Saúde refere que “a desinfeção dos espaços terá lugar amanhã [sábado] de manhã e, no domingo, o Centro de Saúde já estará a funcionar normalmente”.

Num aviso aos utentes afixado na quinta-feira no átrio do Centro de Saúde da Lousã, a USF Trevim Sol, no rés-do-chão, coordenada pela médica Marília Pereira, comunica que “suspende a sua atividade assistencial, de 26 a 31 de agosto de 2020, por motivos de higienização das instalações”.

A atividade da USF, no interior do distrito de Coimbra, “está temporariamente suspensa por motivos de precaução, estando a autoridade de saúde a proceder às necessárias diligências, designadamente à testagem de contactos”, tinha anunciado a ARS na quinta-feira.

Já a USF Serra da Lousã, no primeiro andar do mesmo edifício, “encontra-se a funcionar normalmente, sem prejuízo de vigilância pela autoridade de saúde”, esclareceu na altura.

A USF Trevim Sol mantém-se “sem a consulta de atendimento permanente a funcionar, podendo os utentes recorrer ao Serviço de Atendimento Básico (SUB) do Centro de Saúde de Arganil”, a 33 quilómetros da Lousã, sendo de cerca de meia hora o tempo estimado da viagem de automóvel entre as duas localidades.

“No domingo (…), esta consulta voltará a funcionar”, prevendo a autoridade de saúde que a USF encerrada retome então “a atividade normal de acordo com as normas e orientações da Direção-Geral da Saúde”.