Autointitulando-se “Presidente em tempo de guerra” que luta contra um inimigo invisível, Trump também assinou um pacote de ajuda - que o Senado aprovou na quarta-feira - que garantirá licença médica aos trabalhadores que ficarem doentes.

Trump usou a sua autoridade sob o Ato de Produção de Defesa, de há 70 anos, para dar ao Governo mais poder para dirigir a produção de empresas privadas e tentar superar a escassez de máscaras, ventiladores e outros suprimentos médicos.

No entanto, Trump aparentemente minimizou a urgência da decisão, dizendo numa mensagem a rede social Twitter: "Apenas assinei o Ato de Produção de Defesa para combater o vírus chinês”, no caso de precisar “invocá-lo num possível cenário pior no futuro".

"Espero que não haja necessidade", acrescentou, vincando: “Mas estamos todos nisso juntos!

Trump disse que expandirá a capacidade de testes de diagnóstico do país e enviará um navio hospital da Marinha para a cidade de Nova Iorque, que está rapidamente a tornar-se um epicentro da pandemia, e outro navio para a costa oeste.

O Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano suspenderá execuções hipotecárias e despejos até abril para ajudar o número crescente de norte-americanos que enfrentam a perda de empregos e a falta de pagamentos de rendas e hipotecas.

O Departamento do Tesouro dos EUA avançou na quarta-feira com uma medida para afetar 500 mil milhões de dólares (458 mil milhões de euros) à atribuição direta de liquidez aos cidadãos norte-americanos, a começar no princípio do próximo mês.

A Casa Branca pediu aos hospitais que cancelassem todas as cirurgias não urgentes para reduzir o risco de ficar sobrecarregado pelos casos.

Trump rejeitou uma sugestão de seu próprio secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, de que o país poderia enfrentar 20% de desemprego, pelo menos no curto prazo.

Esse é um "cenário total absoluto para os piores casos" (…) Não estamos nem perto disso”, disse Trump.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.

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