A Food and Drug Administration (entidade reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos) autorizou esta segunda-feira o uso da vacina da Pfizer-BioNTech contra a covid-19 para jovens entre os 12 e os 15 anos.

A medida é "um passo importante na luta contra a pandemia" e "permite que a população mais jovem esteja protegida contra a covid-19", frisou Janet Woodcock, responsável da FDA, em comunicado.

O The New York Times (NYT) salienta que se trata de um passo crucial para a recuperação do país e que esta autorização vem ajudar a conter a ansiedade de muitos pais, que tem estado com dificuldades em saber como devem de levar as suas vidas quando apenas os adultos de um agregado familiar são imunizados.

O jornal explica que a 'luz verde' para a utilização do fármaco da Pfizer vai permitir a vacinação de milhares de estudantes antes do início do próximo ano letivo, a meio do segundo semestre, além de oferecer a milhões de adolescentes a oportunidade de voltarem a confraternizar com os seus amigos.

Especialistas em vários países defendem que a vacinação das crianças é prioritária para um efetivo regresso à normalidade e os Estados Unidos são dos primeiros países no mundo a vacinar nesta faixa etária.

"Isto é um momento que divide as águas na nossa capacidade de combater a pandemia", disse à Associated Press (AP) Bill Gruber, vice-presidente da Pfizer.

A FDA considerou que a vacinação com este fármaco em específico era segura e que permitia o desenvolvimento de anticorpos, depois de um ensaio clínico que envolveu mais de 2.000 voluntários com idades entre os 12 e os 15 anos.

Esta investigação não só comprovou a eficácia da vacinação, como também descobriu que as crianças nesta faixa etária desenvolveram anticorpos mais resistentes do que, por exemplo, os jovens adultos.

Este é mais um passo na ambiciosa e massiva campanha de vacinação da administração liderada pelo democrata Joe Biden, que estabeleceu como prioridades do início de mandato - que começou no final de janeiro - alcançar a imunidade de grupo nos EUA e reerguer a economia norte-americana, fustigada pela pandemia.

* com agências