O número de ligações suprimidas representa 19,4% do total previsto para hoje entre as 00:00 e as 19:00 pela CP.
A CP – Comboios de Portugal indica que dos 208 comboios regionais programados não se fizeram 64 ligações e nos urbanos de Lisboa estavam programados 257 e foram suprimidos 39.
As ligações regionais canceladas representam 30,8% do total e as dos urbanos de Lisboa suprimidas foram 15,2%.
Nos urbanos do Porto, dos 135 programados foram anulados 14 (10,4% do total) e nos urbanos de Coimbra a CP programou 23 e não se fizeram quatro (17,4%).
Em relação aos comboios de longo curso, estavam previstos 51 e não houve 10 (19,6%).
Durante o mês de abril, estão em curso greves que abrangem vários períodos de trabalho de trabalhadores da CP e da Infraestruturas de Portugal (IP).
Estas greves foram convocadas por uma plataforma de sindicatos composta pela ASCEF – Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; o SINFB – Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; o SINFA – Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; o FENTECOP – Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; o SIOFA – Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; a ASSIFECO – Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF – Serviços Técnicos Ferroviários.
Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) está em greve durante todo o mês de abril.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão “aumentos salariais efetivos”, a “valorização da carreira da tração” e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.
É ainda reclamada uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.
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