“Descobrimos que o fogo começou numa cozinha no rés-do-chão. O fogo foi deflagrado por um menino de três anos e meio que brincava na cozinha. O incêndio irrompeu e a mãe da criança não teve consciência de tal. Ela foi alertada pelos gritos” da criança, explicou o comissário dos bombeiros nova-iorquinos, Daniel Nigro.

Ocorrido num prédio com um total de 25 apartamentos, no início da noite de quinta-feira em Nova Iorque (madrugada de hoje em Lisboa), o incêndio provocou a morte de três meninas com idades de um ano, três anos e sete anos, e um menino com a mesma idade, além de oito adultos, quatro homens e outras tantas mulheres, de acordo com a polícia.

O prédio de quatro andares, em que estiveram envolvidos 160 bombeiros no ataque ao fogo durante três horas, foi construído em 1916 e não estava adaptado para resistir a incêndios, tendo mesmo sido detetadas seis infrações, de acordo com o New York Times.

Excluindo os incêndios provocados por causa dos atentados de 11 de setembro de 2001, o incidente no prédio de Bronx foi o mais grave incêndio em Nova Iorque desde 1990, em que 87 pessoas morreram numa sala de animação noturna, depois de um homem ter ateado fogo por motivações passionais.

Um dos mais mortíferos recentes incêndios no Bronx remonta a 2007, quando um fogo provocado por um aquecedor causou a morte de nove crianças e de um adulto.

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