Afirmando que o Governo é na realidade do PS, do Bloco de Esquerda, do PCP e dos Verdes “para o bem e para o mal”, Assunção Cristas disse ser inaceitável que “quando há uma boa notícia todos a queiram reclamar para si e quando falta dinheiro nos hospitais, quando as cirurgias são adiadas, quando as consultas não existem, quando há surtos” como o da ‘legionella’, “nessa altura parece que ninguém suporta o Governo, que PCP e Bloco de Esquerda se evaporam, já não estão lá, e de repente querem vir fazer oposição”.
“Todos são corresponsáveis, todos são responsáveis pelas falhas, pelas dificuldades, pela degradação dos serviços públicos, da saúde à educação, aos transportes públicos, à qualificação profissional”, acrescentou.
Comentando a notícia do Expresso de hoje, de que as medidas negociadas, no âmbito do Orçamento do Estado, pelo Governo com o PCP e o BE pesam 1,2 mil milhões de euros até 2019, em boa medida para as pensões, Cristas afirmou que às “boas medidas”, nomeadamente na área dos rendimentos, se junta “outro custo, que é muito importante ser sinalizado porque, a dada altura, dá impressão que a austeridade acabou, mas a austeridade não acabou”.
“Está aí, mas de forma encapotada em todos os orçamentos do Estado e com um efeito muito grave muitas vezes para a vida das pessoas”, acrescentou, referindo-se às cativações "que se tornam em cortes definitivos e que muitas vezes afetam áreas fundamentais" da vida do país.
Assunção Cristas exigiu ainda que o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, dê “rapidamente” uma explicação sobre o surto de ‘legionella’, que “infelizmente já levou à morte de quatro pessoas”, e “tranquilize” o país, “dizendo que tudo está a ser feito para que nada disto volte a acontecer”.
A líder do CDS-PP visitou hoje a Feira da Golegã, evento que reúne a centenária Feira de S. Martinho e as feiras Nacional do Cavalo e Internacional do Cavalo Lusitano, trazendo milhares de visitantes a esta vila do distrito de Santarém.
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