“O CICV está cada vez mais preocupado com as condições em que decorrem estas operações”, indica um comunicado da Cruz Vermelha que lembra “a todas as partes, incluindo os mediadores, a responsabilidade que lhes cabe para que as próximas transferências decorram de forma digna e privada”.

Combatentes armados e encapuzados do Hamas libertaram hoje três reféns israelitas em troca de 183 prisioneiros palestinianos, a quinta troca ao abrigo de um acordo de cessar-fogo em Gaza, com ambos os lados a acusarem-se mutuamente de maus-tratos.

Israel condenou um “espetáculo cruel” e manifestou preocupação com a aparência física debilitada dos reféns libertados, enquanto o movimento islâmico Hamas condenou o que chamou de “assassínio lento” de detidos palestinianos nas prisões israelitas depois de sete deles terem sido hospitalizados após a libertação.

O cessar-fogo, em vigor desde 19 de janeiro, interrompeu 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.