“Em Cuba, um ensaio clínico terá início nos próximos meses em todas as províncias do país para testar a eficácia e segurança” do medicamento NeuroEpo em pacientes com doença de Alzheimer, leve a moderada, de acordo com um relatório do Ministério, publicado na sexta-feira.
O medicamento, uma fórmula administrada nasalmente desenvolvida pelo Centro de Imunologia Molecular cubano, obteve “bons resultados no tratamento de doenças neurodegenerativas”, acrescentou, sem adiantar pormenores sobre a fase de testes.
“Em Cuba, a demência é uma das principais causas de morte e é a que requer mais atenção e cuidados nos idosos”, sublinhou o ministério.
Entre os 11,2 milhões de habitantes da ilha, existem atualmente 160 mil pessoas com demência, de acordo com o relatório.
Em 2015, a demência afetava cerca de 46,8 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que poderá aumentar para 65 milhões até 2030. Na América Latina e nas Caraíbas, o número poderá aumentar de 3,4 milhões para 4,1 milhões até 2030, de acordo com o documento.
Cuba tem uma população em rápido envelhecimento, acentuado pela migração, especialmente de jovens, fugindo da pior crise económica dos últimos 30 anos.
O Anuário Estatístico Cubano indica que mais de 21% da população da ilha tinha mais de 60 anos em 2020.
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