“Trabalhámos durante toda a madrugada e vamos continuar a trabalhar intensamente”, disse hoje o diretor-geral do Aeroporto Internacional José Martí, Rolando Pereira, citado pela agência EFE.

Apesar de não adiantar pormenores sobre as caixas negras da aeronave, o responsável referiu que as condições climatéricas têm “dificultado” as pesquisas no local do acidente.

Cuba “conta com todos os meios e recursos para poder recolher todas as evidências e elementos para prosseguir com a investigação”, vincou.

Rolando Pereira esclareceu ainda que o aeroporto “está a operar sem dificuldades”.

Já hoje, o Governo cubano havia decretado dois dias de luto na sequência do acidente aéreo.

“O Conselho de Estado da República de Cuba decidiu decretar luto oficial desde as 06:00 (locais) do dia 19 de maio até às 12:00 da noite de 20 de maio”, informaram os media estatais.

O avião, um Boeing 737 alugado pela companhia aérea cubana à operadora mexicana Global Air, despenhou-se a meio do dia de sexta-feira, momentos depois da descolagem do aeroporto Internacional José Martí, em Havana, com 110 pessoas a bordo, 104 passageiros e seis membros da tripulação, informaram as autoridades no local.

A maioria das vítimas são cubanas, embora haja cinco estrangeiros, dos quais dois são de nacionalidade argentina.

A estes, somam-se os seis tripulantes, todos mexicanos.

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