"Venho comunicar a todos, aquilo de que muitos já têm conhecimento: D. Daniel Batalha Henriques, bispo auxiliar de Lisboa, vive numa unidade de cuidados paliativos o que poderá ser o último tempo da sua vida neste mundo", pode ler-se na mensagem assinada por D. Manuel Clemente.
O Cardeal Patriarca de Lisboa refere ainda que D. Daniel Henriques "está sereno e em paz".
"Lembra-vos a todos e por todos se oferece também, clérigos e leigos, de paróquias, movimentos e grupos", acrescenta.
"Vivamos com ele estes momentos, juntando a nossa oração à sua. Foi e continua a ser um pastor dedicado, zeloso e bom. Se for a hora da partida, leva-nos no seu coração, para junto de Deus", lê-se ainda.
Natural de Ribamar, no concelho de Mafra, Daniel Batalha Henriques nasceu a 30 de março de 1966 e foi ordenado diácono em 1989. Posteriormente, foi ordenado padre pelo cardeal António Ribeiro, a 1 de julho de 1990, no Mosteiro dos Jerónimos.
A colaboração na Equipa Sacerdotal do Seminário Patriarcal de São Paulo, em Almada, foi um dos primeiros trabalhos pedidos a Daniel Batalha Henriques, que integrou também o conselho presbiteral desde a década de 1990, primeiro em representação dos padres novos e depois do setor dos seminários e vocações.
No Patriarcado de Lisboa, Daniel Batalha Henriques foi também diretor espiritual do Seminário de Cristo Rei dos Olivais, responsável pelo Serviço de Animação Missionária e membro do Cabido da Sé Metropolitana Patriarcal de Lisboa.
Em 1997, iniciou funções como pároco na região de Loures, em 2005 foi nomeado para a paróquia de Algés e depois, em 2010, para a de Cruz Quebrada, até iniciar o trabalho em Torres Vedras, em 2016, onde foi também vigário.
A 13 de outubro de 2018 foi nomeado bispo auxiliar de Lisboa pelo Papa Francisco. A ordenação episcopal teve lugar a 25 de novembro do mesmo ano, no Mosteiro dos Jerónimos. Desde aí, desempenha o cargo de bispo auxiliar de Lisboa.
Em maio de 2021, D. Daniel Batalha Henriques escreveu para o SAPO24 uma reflexão sobre o momento em que o Papa Francisco rezou no Vaticano pelo fim da pandemia, numa Praça de S. Pedro deserta.
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