D. Manuel Clemente lembrou, na celebração, que a Igreja vive um "tempo particularmente sensível e exigente", devido às denúncias de abuso sexual e afastamento preventivo de alguns padres.
"Todos estamos comprometidos nisto e não falharemos", garantiu.
Mais à frente na homilia, dirigindo-se aos padres que renovam hoje as suas promessas, D. Manuel Clemente deu a entender que deixará de ser Cardeal Patriarca após completar os 75 anos. É a "última Missa Crismal em que vos falo na presente condição", frisou.
"Agradeço-vos muito, agradeço-vos sempre", terminou.
Outro tema abordado pelo Cardeal Patriarca foi a Jornada Mundial da Juventude, que acontece em Lisboa entre 1 e 6 de agosto deste ano e vai trazer "uma multidão juvenil dos cinco continentes, como nunca tivemos oportunidade de receber".
Além do impacto na semana da JMJ, D. Manuel Clemente referiu que a organização do evento está a permitir um "rejuvenescimento da pastoral juvenil".
"Vamos receber uma multidão dos cinco continentes, que nunca sonhamos ter. O real impacto da Jornada, além dos dias em que decorre, será o seu depois".
Questionado pelos jornalistas, no final da missa, sobre se seria ou não o último ano como Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente escusou-se a prestar declarações. D. Américo, bispo auxiliar de Lisboa, também não prestou qualquer declaração.
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