PS defende que confinamento deve continuar para “não deitar tudo por terra”

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, considerou hoje que o confinamento geral obrigatório está a ter resultados e, por isso, deve continuar para que “não se deite por terra” todo o esforço feito até agora.

“Os números que hoje foram conhecidos na reunião do Infarmed são muito animadores, pela primeira desde o início da pandemia que temos o número de contágios, denominado Rt, mais baixo de sempre, situando-se nos 0,66, o que demonstra que o esforço que está a ser feito pelos portugueses tem tido resultados”, afirmou o socialista numa declaração aos jornalistas, na sede do PS do Porto.

Igualmente positivos são os números dos recursos aos cuidados hospitalares e intensivos, contudo os valores têm de baixar ainda mais, frisou.

Esse esforço, o confinamento geral obrigatório, tem de continuar nas próximas semanas para “não se deitar por terra” tudo o que tem sido feito, vincou.

É por força da necessidade de garantir que a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a ser “eficiente e segura”, quer para doentes covid-19, quer para os restantes, que o confinamento deve continuar.

E, a este respeito, o secretário-geral adjunto socialista salientou que o que está em causa não é apenas a questão das infraestruturas, mas também a “exiguidade” dos recursos humanos no setor público, social e privado.

“Em meados de março poderemos reavaliar e começarmos, então aí, a perspetivar as condições em que poderá ocorrer o desconfinamento”, sublinhou.

Já sobre o processo de vacinação, José Luís Carneiro disse que se Portugal conseguir garantir a imunização de 70% da população até final de agosto estará a cumprir um “ambicioso objetivo”.

“Já será [imunizar 70% da população] cumprir um objetivo ambicioso dado o atraso das farmacêuticas”, ressalvou.

PAN pede desconfinamento planeado de forma "eficaz e eficiente"

O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) pediu hoje ao Governo que planeie o desconfinamento de forma "eficaz e eficiente", advogando que essa é uma condição para Portugal sair "de forma bem sucedida" da crise sanitária derivada da covid-19.

Numa reação em vídeo divulgada à comunicação social no final da 16.ª sessão para analisar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, a líder parlamentar do PAN, Inês Sousa Real, defendeu que "só com um planeamento eficaz e eficiente" será possível sair de forma bem sucedida da crise sanitária e "retomar alguma normalidade naquelas que são as atividades sociais e económicas".

Destacando que "o sacrifício que foi pedido aos portugueses de facto teve o seu efeito, foi baixar não só o 'R' como também evidentemente as cadeias de contágio", a deputada sustentou que o plano de desconfinamento deve ter em conta "diferenças regionais" e deve "ser profundamente aliado quer com o plano de vacinação, quer com a testagem", que deve ser "mais generalizada".

Na opinião do PAN, o "pequeno comércio e pequenas empresas" poderão "abrir primeiro ao público", uma vez que "têm sido setores muito fustigados pelo encerramento, quer do ponto de vista económico, quer do ponto de vista da capacidade que têm depois de recuperação" e, pela sua dimensão, concentram menos pessoas num espaço fechado.

Inês Sousa Real advogou também que, para o sucesso do desconfinamento, "é fundamental" o reforço dos transportes públicos e "que se continue a apostar no teletrabalho como uma ferramenta para reduzir a mobilidade, sempre que ele seja possível, nomeadamente nas médias e grandes empresas, e naqueles serviços em que claramente se possa apostar no teletrabalho".

"Isso é manifestamente fundamental para que se possam, de alguma forma, mitigar as cadeias de contágio", justificou a líder parlamentar, que insistiu também na necessidade de medidas de apoio social e económico para os mais atingidos pelos efeitos do confinamento.

Lamentando os internamentos e as mortes por consequência do novo coronavírus, e alertando para as possíveis sequelas para quem esteve infetado, a deputada pediu um "esforço na prevenção da infeção" e a "monitorização da situação, particularmente das novas variantes" do vírus.

"Para atingir a imunidade de grupo ainda falta algum tempo, pelo que é fundamental que não percamos de vista que, se queremos garantir que este esforço que agora nos foi pedido é bem sucedido e eficaz, implica planearmos de forma adequada o desconfinamento e não deixarmos de adotar um comportamento responsável para que possamos continuar a proteger-nos e a protegermos o próximo", frisou.

BE pede que Governo “pare de poupar orçamentalmente à custa da crise”

O BE acusou hoje o Governo de não corresponder ao enorme esforço da população para conter a pandemia e de “poupar orçamentalmente à custa da crise”, defendendo a massificação dos testes e o reforço das equipas de saúde pública.

A reação do BE à 16.ª sessão para analisar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, que junta especialistas, responsáveis políticos e parceiros sociais, foi feita pelo deputado Moisés Ferreira, através de um vídeo enviado à comunicação social.

“Há um esforço que a população está a fazer e que está a dar resultado. No entanto, este enorme esforço que todas e todos fazemos enquanto população não está a ser correspondido por parte do Governo e isso deve ser de sublinhar”, criticou.

Na perspetiva do deputado do BE, enquanto são implementadas medidas de restrição e confinamento aos portugueses, com consequências económicas e sociais, “o Governo tem estado a poupar na sua execução orçamental” e a “tentar fazer poupanças à custa das vítimas desta grave crise”.

“É inconcebível que perante esta situação o Governo tenha tido em 2020, ano de plena pandemia, a menor execução orçamental dos últimos anos. O que se exige é que o Governo utilize todo o orçamento e todos os instrumentos para ajudar no combate à pandemia e não para dificultar o combate à pandemia”, defendeu.

Outro dos aspetos defendidos pelos bloquistas na reunião de hoje, de acordo com Moisés Ferreira, foi a necessidade de uma estratégia mais eficaz de testagem e de rastreamento de contactos, recorrendo ao número de testes para apontar o dedo ao que está a ser feito.

“Portugal fazia em meados de janeiro cerca de 70 mil testes por dia. No início de fevereiro essa média já tinha caído para 50 mil e na última semana voltou a cair para 30 mil testes diários”, enumerou.

Assim, para o BE deviam estar a ser feitos mais testes para que se pudesse correr “à frente do vírus e não sempre atrás dele, mas o que está a acontecer é “exatamente o contrário”, ou seja, menos do que há um mês.

“Devíamos estar a fazer um investimento muito grande nas equipas de saúde pública, com mais recursos humanos, para aumentar a capacidade de rastreamento do país. Isso não também não está a acontecer”, criticou.

PCP pede mais vacinas e testes para desconfinamento no verão

O dirigente comunista Jorge Pires defendeu hoje a vacinação anti-covid-19 de todos os portugueses “o mais rápido possível”, exigindo a diversificação da sua compra e o aumento de testagem e rastreio com vista ao desconfinamento no verão.

“Ficou mais uma vez claro que uma das formas mais eficazes de combater a epidemia é realizar o mais rápido possível o processo de vacinação de todos os portugueses, procurando garantir a imunidade de grupo até ao verão”, afirmou, numa declaração escrita e em vídeo distribuída pelo PCP aos jornalistas, a comentar a reunião que junta epidemiologistas, especialistas em saúde pública e responsáveis da hierarquia do Estado e outros dirigentes políticos através do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde).

Portugal registou uma “descida muito significativa e expressiva da incidência” de covid-19 nos últimos 14 dias e tem já “vastas áreas do território” com menos de 240 casos por 100 mil habitantes, revelou hoje o especialista da Direção-Geral da Saúde (DGS) André Peralta Santos.

Segundo o membro da comissão política do Comité Central do PCP, o “calendário” da vacinação “não está garantido” e, por isso, insistiu “na necessidade de diversificar a aquisição de vacinas já aprovadas”, de forma a que Portugal não fique dependente “dos contratos realizados pela Comissão Europeia, comprometida que está com as grandes empresas farmacêuticas que olham para a produção das vacinas como um negócio e não como um bem público”.

“É fundamental propor um plano de desconfinamento que garanta o regresso gradual à atividade normal no plano económico, social, cultural e desportivo”.

Os comunistas defendem: “reforçar a testagem, o rastreio e a vacinação o mais rápido possível de todos os portugueses, medidas que exigem a contratação dos profissionais necessários ao cumprimento de tais objetivos”.

Verdes defendem que “é tempo de olhar para desconfinamento geral”

A deputada de “Os Verdes” Mariana Silva defendeu hoje que “é tempo de olhar para o desconfinamento geral”, após a 16.ª reunião de peritos e responsáveis políticos sobre a pandemia de covid-19.

Numa declaração registada em vídeo e distribuída à comunicação social, a parlamentar ecologista ressalvou “há um longo caminho a percorrer-se” e que o alívio das restrições sanitárias tem de ser feito “de forma controlada para não dar passos atrás”.

“É tempo, perante estes números positivos, de olhar para um desconfinamento geral e de nos prepararmos para isso. Em geral, a população respondeu ao confinamento exigido e, agora, é necessário que se dê as ajudas aos trabalhadores, pequenos e médios empresários, trabalhadores da cultura”, afirmou.

Mariana Silva declarou que há que “olhar para o transporte público, aumentar a sua possibilidade e criar condições de segurança, nas escolas, nas habitações, nos centros de saúde e cuidados primários”.

“Mais uma vez ficou claro que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi capaz de dar resposta e é necessário que o Governo dê cumprimento ao que está estabelecido no Orçamento do Estado e reforce o SNS para poder continuar a dar resposta”, disse.

Portugal registou uma “descida muito significativa e expressiva da incidência” de covid-19 nos últimos 14 dias e tem já “vastas áreas do território” com menos de 240 casos por 100 mil habitantes, revelou hoje o especialista da Direção-Geral da Saúde (DGS), André Peralta Santos.

Os encontros do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) reúnem epidemiologistas, especialistas em saúde pública e responsáveis da hierarquia do Estado, dirigentes políticos e parceiros sociais.

PSD pede que exista “rapidamente” um planeamento para o pós-confinamento

O PSD apelou ao Governo para que faça “rapidamente” um planeamento para o período pós-confinamento e lamentou que os peritos não tenham apresentado “critérios” para essa fase já na reunião de hoje do Infarmed.

“Fazemos um apelo para que este planeamento do pós-confinamento seja um planeamento feito rapidamente, de modo a que os portugueses saibam com tempo o que se vai passar nas suas vidas”, afirmou o deputado e dirigente do PSD Maló de Abreu, numa declaração em vídeo enviada às redações após a 16.ª sessão para analisar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal.

O deputado do PSD eleito por Coimbra defendeu que têm de existir critérios “muito claros” e lamentou que estes não tenham sido já hoje apresentados.

“Na última reunião, os peritos ficaram de apresentar um conjunto de critérios nesta reunião e, infelizmente, não apresentaram. Para que se faça um desconfinamento gradual e conhecido antecipadamente é necessário haver uma métrica e um planeamento”, disse, apontando que este planeamento tem falhado “em muitas circunstâncias e não pode falhar novamente”.

Maló de Abreu saudou que, tal como se esperava, o confinamento tenha levado a uma redução significativa do número de casos, mas salientou “não se conseguem identificar 84%” das cadeiras de contágio.

Quanto à vacinação, o dirigente social-democrata considerou que o processo “está a decorrer melhor”, embora com escassez de vacinas no primeiro trimestre.

“Esperemos que se possa vacinar 80% da população portuguesa por volta do fim do verão, o grande objetivo que se pretendia atingir”, disse.

O deputado do PSD manifestou ainda preocupação quanto ao processo de testagem.

“Nós sempre dizemos que era preciso testar, testar, testar, identificar e isolar. É preciso quebrar as cadeias de contágio. Infelizmente, esta testagem está a descer e muito longe dos números que pretendíamos, é muito importante que haja aqui uma reversão”, afirmou.

Iniciativa Liberal critica falta de preparação do desconfinamento

A Iniciativa Liberal criticou hoje o Governo pela ausência de preparação do desconfinamento e de um plano para abrir as escolas, condenando que tenha havido menos testes à covid-19 apesar da estratégia ser reforçar o rastreamento.

No final da 16.ª sessão para analisar a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, que junta especialistas, responsáveis políticos e parceiros sociais, o deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, considerou que esta “não foi uma boa reunião”.

“Voltamos a um esquema de oito apresentações, quase desenhado para que se perca o essencial da mensagem e parecia uma reunião preparada para não tomar decisões e para evitar discutir o desconfinamento”, criticou.

Na perspetiva do liberal, um dos aspetos mais graves tem a ver com as escolas já que, no decreto do estado de emergência em vigor, o Presidente da República “exige uma preparação atempada do regresso ao ensino presencial” e nada foi “dito nesta reunião que facilite a preparação desse plano”.

“Em segundo lugar, há 15 dias havia uma estratégia alternativa baseada em testes muito mais massivos e numa capacidade de reforçar o rastreamento. O que é que vimos nesta quinzena? Não só não houve mais testes como houve menos testes e não fiquei nada convencido que a capacidade de rastreamento tenha sido aumentada”, condenou.

Na perspetiva de João Cotrim Figueiredo continua a faltar “sentido de urgência por parte deste Governo e não se está a preparar o desconfinamento” nem se está a mudar a estratégia.

“O que podemos esperar é que o próximo desconfinamento tenha os mesmos resultados do último desconfinamento, que é voltarem a subir os casos. Não há de facto uma alteração de estratégia que nos permita encarar com mais otimismo aquilo que se pode preparar a partir de março”, lamentou.

Apesar de nesta reunião ter sido apresentado o RT, grau de transmissibilidade de infeção, “mais baixo desde o início da pandemia”, para os liberais estas notícias “não são boas porque não preparam o futuro”.

“Quando as apresentações parecem desenhadas para menosprezar a mortalidade excessiva que tivemos em janeiro ou para minimizar também os problemas de saúde mental, cujos sinais são cada vez mais evidentes nos próprios estudos que os especialistas apresentam, algo se está a passar”, concretizou.

Ventura lamenta Portugal ter passado de “milagre” dos socialistas para “péssimo caso”

O deputado único do Chega lamentou hoje que Portugal tenha passado de uma situação pandémica de “milagre”, que disse ter sido apontado pelos socialistas, para ser agora um “péssimo caso” em termos de números da covid-19.

“Assistimos hoje a uma situação caricata. No próximo dia 08 de março, o Reino Unido, que era apresentado como um mau caso, vai começar a desconfinar. Saímos hoje da reunião do Infarmed com o sentido de que temos de manter nós o confinamento. Portugal passou do milagre que os socialistas apontavam para ser um péssimo caso”, disse André Ventura, em declarações aos jornalistas no parlamento, após a 16.ª reunião entre peritos e responsáveis políticos sobre a situação epidemiológica.

“Portugal vai ficar confinado, pelo menos, até final de março e, provavelmente, em abril, vai haver um desconfinamento muito faseado e gradual. Ambiente político que se viu foi o que vamos manter tudo como está”, criticou Ventura, apelando a mais apoios às empresas e negócios em risco.

Segundo o líder demissionário do partido da extrema-direita parlamentar, “o Governo anda a ziguezaguear e o Presidente da República hesitante no que deve fazer e ninguém quer assumir responsabilidades e o país continua completamente parado”.

O país registou uma “descida muito significativa e expressiva da incidência” de covid-19 nos últimos 14 dias e tem já “vastas áreas do território” com menos de 240 casos por 100 mil habitantes, revelou hoje o especialista da Direção-Geral da Saúde (DGS), André Peralta Santos.

CDS-PP pede ao Governo que esclareça "linhas vemelhas" para desconfinar

O CDS-PP pediu hoje ao Governo que indique quais as "linhas vermelhas" definidas para o desconfinamento poder arrancar, e defendeu que "está na hora" de "planear detalhadamente" a reabertura, que deve começar pelas escolas.

Em declarações à agência Lusa no final da 16.ª reunião no Infarmed sobre a evolução da pandemia de covid-19 em Portugal, a porta-voz centrista afirmou que, "apesar de as taxas de contágio estarem a diminuir", ainda se registam "números muito elevados em termos de incidência".

"Isso condiciona bastante a abertura e o desconfinamento que desejamos, mas aquilo que não ficámos a saber nada é sobre quais são as linhas vermelhas para o desconfinamento que tinham sido anunciadas na última reunião que era essencial definir do ponto de vista técnico. Isso não foi trazido aqui com a clareza desejada", frisou Cecília Anacoreta Correia.

A dirigente democrata-cristã indicou que ainda não é conhecido "qual é o 'R' necessário para que o desconfinamento aconteça ou quais são os outros indicadores da taxa de infeção existentes na sociedade portuguesa" a partir dos quais o país pode dar esse passo.

"Em todo o caso, sabemos que os números estão a descer, que o esforço dos portugueses está a ser de facto compensado, e isso mostra que é hora de o Governo começar a planear detalhadamente o desconfinamento. Isto é, o sucesso do desconfinamento depende essencialmente do que o Governo seja capaz de fazer e de preparar para controlar a pandemia num contexto mais aberto da sociedade", salientou Cecília Anacoreta Correia, considerando que "não é aceitável" que o executivo "volte a incorrer no erro de passado de ir atrás do prejuízo".

Na opinião do CDS-PP, "essa preparação deve começar pelo setor da educação, pelo menos dos alunos até aos 12 anos, e seria desejável que isso acontecesse a partir do próximo decreto do estado de emergência".

"É necessário preparar com detalhe como é que se vai proceder à abertura das escolas, em que contexto, se se fará por setores regionais ou numa abordagem nacional, e há coisas que faltam cumprir desde abril", como "a promessa de dotar todos os alunos de computadores e de ligação à internet", sublinhou à Lusa a centrista.

Defendendo que "um desconfinamento seguro não pode acontecer sem um plano de testagem alargado e de rastreio periódico", Cecília Anacoreta Correia disse que na reunião foi dada a indicação de que estão "a preparar regras comuns a todo o país, a todos os técnicos, para este plano de testagem" e lamentou que "nada é dito" sobre "como é que o Governo pensa implementar este plano de testagem e de rastreio nacional".

O CDS-PP reiterou que "se devem envolver as Forças Armadas" e advogou que devem ser incluídos nesta tarefa também os setores social e privado.

Os encontros do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) reúnem epidemiologistas, especialistas em saúde pública e responsáveis da hierarquia do Estado, dirigentes políticos e parceiros sociais.

Portugal registou hoje 61 mortes relacionadas com a covid-19 e 549 novos casos de infeção com o novo coronavírus, o número mais baixo desde 06 de outubro de 2020.

O atual estado de emergência devido à terceira vaga de epidemia de covid-19 termina às 23:59 de 01 de março. A próxima renovação terá efeitos entre 02 e 16 de março.

Ao abrigo do estado de emergência, o Governo impôs um dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades, desde 15 de janeiro.

Em Portugal, já morreram mais de 16 mil doentes com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de 797 mil casos de infeção com o novo coronavírus que provoca esta doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).