David Andahl, um candidato republicano, de 55 anos, foi eleito para um lugar na Câmara dos Representantes do Oitavo Distrito, em Dakota do Norte. O candidato de Bismarck, no Condado de Burleigh, faleceu na sequência de complicações relacionadas com o novo coronavírus, mas mesmo assim o seu nome estava no boletim de voto e acabou por ser eleito com 36% dos votos, avança o norte-americano Politico.
O procurador-geral da Dakota do Norte, Wayne Stenehjem, já tinha abordado a forma como a morte de Andahl poderia afetar as eleições gerais, explicando que a votação antecipada para eleitores militares e estrangeiros começou 46 dias antes das eleições e para outros eleitores elegíveis 40 dias antes.
Contudo, Stenehjem já tinha referido que caso Andahl vencesse as eleições, o Partido Republicano Estatal seria autorizado a nomear o seu substituto.
"Se um candidato falecido receber a maioria dos votos, o candidato é eleito", explicou. "Contudo, se o candidato prevalecente tiver falecido, o candidato já não é qualificado e existirá uma vaga. A lei estatal prevê o processo para preencher as vagas de um cargo legislativo".
Andahl era rancheiro e promotor imobiliário e tinha ganho as primárias, no início deste ano, contra o deputado estatal Jeff Delzer.
O ciclo eleitoral não elege apenas o próximo Presidente dos Estados Unidos, estão também em causa os 435 assentos na Câmara dos Representantes, 35 dos 100 lugares no senado, governadores de 11 dos 50 estados do país – entre os quais Dakota do Norte – e estarão também a votação várias iniciativas populares para cada estado.
No balanço provisório da corrida aos 538 delegados do Colégio eleitoral, os resultados apresentados pelos principais ‘media’ norte-americanos apontam para que Donald Trump conte com os três delegados em Dakota do Norte.
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