Vencedor dois óscares, Robert De Niro participou do mais importante evento anual do mundo do teatro nos EUA no domingo à noite para anunciar a atuação da lenda do rock Bruce Springsteen.

Assim que tomou o palco, De Niro apontou baterias a Trump: "Vou dizer uma coisa - fuck, Trump!", afirmou, erguendo o punho.

A multidão reunida no Radio City Music Hall de Nova Ioque, reagiu, aplaudindo De Niro de pé. "Não é mais 'abaixo Trump', é 'fuck, Trump'!", repetiu, para júbilo dos presentes.

A rede de televisão CBS, que estava a transmitir o evento "ao vivo" com um "delay" de alguns segundos, censurou a ofensa de De Niro.

O ator instou os presentes a fazerem valer a sua opinião nas eleições de novembro [midterm elections] e rendeu elogios ao cantor Bruce Springsteen pelo seu ativismo político.

Esta não foi a primeira vez que De Niro, que nasceu e mora em Nova Iorque, atacou o seu conterrâneo.

Em 2016, quando Trump era candidato à Presidência, De Niro chamou o republicano de "descaradamente burro", "totalmente maluco" e "idiota".

Em resposta à declaração de Trump sobre como lidar com os manifestantes num dos seus comícios, De Niro comentou: "Ele quer dar um soco na cara do povo? Eu gostaria de lhe dar um soco na cara!".

Em 2017, num discurso na Brown University, De Niro descreveu o governo Trump como uma "comédia trágica, idiota".

De Niro ganhou o prémio maior do cinema, o Oscar, duas ocasiões, pelos seus papéis em "O Padrinho: parte II" (melhor ator secundário, 1975) e "Touro Enraivecido" (melhor ator, 1981).