"O Facebook permite aos anunciantes dirigir os anúncios imobiliários que os utilizadores recebem em função de sua raça, cor, religião, sexualidade, estado civil, nacionalidade de origem e incapacidade...", condenou o departamento de Habitação dos Estados Unidos.
Alguns anúncios imobiliários são dirigidos apenas a certos utilizadores, enquanto outros são privados da informação em razão de sua incapacidade, religião ou outros elementos, acusou o departamento.
Certos anúncios não chegam a utilizadores cujo perfil no Facebook indicam "interesse na América Latina, Canadá, sudeste asiático, China, Honduras ou Somália".
"Não há lugar para discriminação no Facebook. Isto é proibido nos nossos regulamentos internos", respondeu, por seu lado, a rede social à AFP. "No último ano fortalecemos os nossos sistemas para protegê-los do mau uso", acrescentaram os responsáveis do Facebook, destacando que irão cooperar "diretamente" com o departamento de Habitação para esclarecer estas preocupações.
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