“Não vou parar”, “não vou parar de lutar pelo futuro do nosso país”, garantiu o atual chefe do governo conservador britânico durante uma visita ao sul de Inglaterra, em declarações aos jornalistas.
O líder, de 44 anos, cujas sondagens preveem que sofra uma derrota eleitoral às mãos do Partido Trabalhista, passou por um período difícil nos últimos dias, depois de ter abandonado prematuramente as comemorações do Dia D, evento que assinala o desembarque dos Aliados na Normandia a 6 de junho de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Rishi Sunak reconheceu ter cometido um “erro” e pediu desculpa pela sua ausência da cerimónia internacional do Dia D na praia de Omaha, evento que contou com a presença de vários chefes de Estado, incluindo o americano Joe Biden e o ucraniano Volodymyr Zelensky.
O primeiro-ministro britânico tinha anteriormente participado numa cerimónia no memorial britânico em Ver-sur-Mer, mas a sua ausência no evento principal destas comemorações provocou espanto e críticas no Reino Unido.
A agitação foi ainda maior quando o chefe do governo regressou para gravar uma entrevista na televisão.
A sua ausência deu origem a uma avalanche de críticas dos seus opositores, do seu próprio campo e de representantes da União Europeia.
As eleições estavam inicialmente agendadas para o início de 2025, mas foram antecipadas por Rishi Sunak para dia 4 de julho, dia em que os britânicos vão escolher um novo primeiro-ministro.
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