Fong Chi Keong, nomeado pelo chefe do Executivo, considerou que tal acontece porque “nem todos dominam as matérias complicadas a nível político, económico ou de desenvolvimento, ou têm condições para se pronunciar”.
Para o empresário — que faz parte de um hemiciclo onde apenas 14 dos 33 deputados são eleitos pela população –, se o Governo “seguir totalmente a opinião pública e fizer tudo para a satisfazer, sem apresentar as próprias políticas, nem conduzir os cidadãos e a sociedade para a direção correta, isto não é mais do que fugir às responsabilidades”.
Durante o período de intervenções, antes da ordem do dia, Fong citou ainda “alguns comentadores políticos do Ocidente”, afirmando que “é certo que a democracia excessiva coloca a democracia numa posição fatal”.
O deputado pediu uma “reflexão profunda por parte do Governo” de Macau.
O líder do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau é eleito por um comité de 400 membros.
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