As forças armadas dos Estados Unidos anunciaram na segunda-feira que o canal foi restaurado “às suas dimensões operacionais originais de 213 metros de largura e 15 metros de profundidade para o tráfego marítimo comercial através do porto de Baltimore”.
“Cerca de 50 mil toneladas de detritos da ponte”, incluindo aço e cimento, foram retiradas do estuário do rio Patapsco, acrescentaram, num comunicado.
Autoridades disseram que um total de 56 agências federais, estaduais e locais participaram nas operações de salvamento, incluindo cerca de 500 especialistas de todo o mundo que operaram uma frota de 18 barcaças, 22 rebocadores, 13 guindastes flutuantes, 10 escavadoras e quatro barcos de pesquisa.
A 26 de março, o navio porta-contentores Dali sofreu uma avaria e embateu na ponte da autoestrada Francis Scott Key, que desabou. Seis trabalhadores que efetuavam obras de reparação na ponte, todos imigrantes latino-americanos, morreram.
A embarcação de 300 metros de comprimento, com pavilhão de Singapura, bloqueou parcialmente o canal de acesso ao importante porto de comércio da costa leste dos Estados Unidos até ser retirada, em 20 de maio.
A ponte Francis Scott Key servia um eixo rodoviário importante do nordeste dos Estados Unidos, ligando a capital, Washington D.C., à cidade de Nova Iorque.
Milhares de estivadores, camionistas e proprietários de pequenas empresas viram os seus empregos afetados pelo colapso da estrutura.
As autoridades dos Estados Unidos disseram que esperam reconstruir a ponte até 2028.
O porto de Baltimore é um polo do comércio de veículos novos nos Estados Unidos, com cerca de 850 mil automóveis e camiões que por ali passaram em 2023, mais do que qualquer outro porto norte-americano.
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