"A descoberta consiste em dois fragmentos de pedra lavrada" dos monumentos "253a" e "253b", e na estela "86" que "correspondem ao período pré-clássico médio (800-350 A.C.) da era Olmeca", disse aos jornalistas o ministro da Cultura, José Luis Chea.

O primeiro monumento encontrado é uma cabeça olmeca com símbolos de poder e corresponde a uma autoridade denominada "Abuelo" (avô), acrescentou a arqueóloga Christa Schieber, uma das especialistas que dirige a exploração no município de El Asintal, 125 km da capital.

O monumento sinaliza "a plena intenção de mostrar o significado da descida dos céus do ancestral", explicou Schieber.

A segunda peça "primorosamente" talhada contém um emblema de ritual, enquanto a estela é lisa e pesa aproximadamente cinco toneladas, e em conjunto mostram "A descida do Avô", explicou.

Chea detalhou que as peças encontradas eram parte de outras estruturas "monumentais" que foram mutiladas "para marcar o fim do período pré-clássico médio, correspondente à ocupação olmeca e dedicadas ao início de um novo ciclo, de acordo com a era maia".

"Esta descoberta fortalece a proposta levantada pelos arqueólogos do sítio, que indicam que em Tak'alik Ab'aj se deu a transição entre as duas culturas", detalhou o ministro.