Em comunicado, a PJ refere que a operação, designada por por EMMA 7 (“European Money Mule Action”), envolveu 27 países e foi levada a cabo através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica – UNC3T, em articulação com a EUROPOL/European Cybercrime Center (EC3) e com o apoio da Federação Bancária Europeia, FinTech FinCrime Exchange, Interpol, Western Union, Microsoft, Instituições Financeiras e Fourthline.

Em Portugal, as autoridades conseguiram identificar 94 pessoas como sendo “mulas de dinheiro” (pessoas que transferem dinheiro de uma parte para outra, recebendo comissão por esse branqueamento), sete angariadores, dos quais resultaram três detenções.

Ainda em território nacional, foram iniciadas neste âmbito 85 investigações, reportadas 527 transações bancárias fraudulentas e apreendidos cerca de 530.000,00 euros de “proveniência ilícita”.

A um nível global, a operação permitiu identificar mais de 18 mil “mulas de dinheiro” e deter 1.803 pessoas, evitando a perda de 67.500.000,00 euros.

A Polícia Judiciária adverte ainda que ser “mula de dinheiro” constitui um crime, pelo que devem ser denunciadas práticas de aliciamento em qualquer esquadra ou posto policial.

“A campanha de prevenção visa sensibilizar o público em geral que as “mulas de dinheiro” são indivíduos, recrutados por organizações criminosas, para transferirem fundos ilícitos de um local para outro, recebendo como contrapartida uma comissão”, sublinha a PJ em comunicado.

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