Foi detido esta segunda-feira um suspeito de envolvimento no assalto à secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI), de onde foram levados oito computadores portáteis na madrugada de quarta-feira. O homem detido tem 39 anos e as autoridades acreditam que poderá ter agido sozinho, segundo a CNN Portugal.
Segundo a PSP, o alerta do assalto foi dado às 9h52 de quinta-feira pelo polícia que estava de serviço no edifício após ter dado conta que existiam gabinetes remexidos.
Outra fonte policial indicou à Lusa que foi furtado vário material informático existente nos gabinetes.
A notícia do assalto foi avançada pelo Observador, que dava conta de que foram levados vários computadores, dois dos quais de chefias da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, nomeadamente Teresa Costa, secretária-geral adjunta do Ministério da Administração Interna, e que as câmaras de vigilância não estavam a funcionar.
Segundo o canal de televisão, a investigação acredita que o homem terá agido sozinho. O suspeito será agora presente ao juiz, num inquérito que corre no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Recorde-se que na altura, em comunicado, a tutela disse que foram furtados “alguns computadores”, embora tenha ressalvado que “alguns deles ainda não tinham tido uso, já que são de reserva/substituição”, uma versão agora negada pela CNN Portugal que apurou que nestes computadores haveria documentos importantes e confidenciais.
Na mesma nota, é referido que a intrusão no edifício da Secretaria-Geral do MAI, na Rua de São Mamede, em Lisboa, ocorreu “na madrugada de dia 28 de agosto” (quarta-feira) e que tal “só terá sido possível através do escalamento de um prédio contíguo, que se encontra a ser intervencionado”.
“A hora a que os factos terão ocorrido e a cobertura dos andaimes terão facilitado a sua utilização para este fim indevido”, acrescenta o MAI.
No documento, o gabinete da ministra da tutela sublinhou que a situação está a ser acompanhada pelas entidades de investigação criminal competentes e é frisado que, neste momento, “não é oportuno transmitir quaisquer outros dados ou factos, já que tal poderá prejudicar a investigação em curso, aguardando-se o termo da mesma”.
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