Fardados e com cartazes com inscrições como “Cuidem de quem cuida”, “Os enfermeiros do HFF têm razão”, “Sem valorização não há motivação”, os profissionais exigem ser abrangidos pelo acordo assinado em setembro entre o Ministério da Saúde e uma plataforma de cinco sindicatos, que prevê um aumento salarial de cerca de 20% até 2027.
A trabalhar há 13 anos na Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra, Andreia Almeida, enfermeira do serviço de urgência, afirmou que os enfermeiros estão “extremamente preocupados” com o que lhes parece ser “uma grande injustiça”: receberem menos dinheiro do que os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“Em 2027, prevê-se que seja uma diferença no nível base de cerca de 340 euros”, disse a enfermeira, enfatizando que basta os profissionais procurarem emprego em outro hospital do SNS, mesmo ao lado, para terem “uma valorização remuneratória totalmente diferente”.
“Temos todos o mesmo nível de formação e, portanto, não entendemos por que motivo é que agora não somos contemplados por aquela que parece ser a vontade de valorizar a nossa formação e a nossa profissão no SNS”, defendeu Andreia Almeida.
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