De acordo com um comunicado do governo local de Fujian, citado pela agência France-Presse, o hotel “Xinjia” desabou por volta das 19:30 locais (11:30 em Lisboa).
Este hotel, com 80 quartos, de acordo com o South China Morning Post, funcionava como centro de acolhimento e de quarentena para pessoas que tivessem tido contacto com pacientes infetados com o novo coronavírus.
O mesmo jornal adianta que já foram retiradas dos escombros 34 das 70 pessoas que se suspeitam que estariam no seu interior na altura do colapso.
Vídeos que circulam na rede social chinesa Weibo mostram as equipas de resgate a remover destroços e a tentar tranquilizar uma mulher presa sob o cimento, enquanto as ambulâncias retiravam feridos do local.
As autoridades de Fujian enviaram 150 trabalhadores para o local para o resgate, segundo a emissora de televisão CCTV, citada pela AFP.
Ainda não são conhecidas as causas que levaram ao desabamento, segundo a agência Reuters. O hotel foi inaugurado há apenas dois anos e tinha 80 quartos.
Quedas de prédios são comuns na China, onde o crescimento rápido e a vigilância inadequada da construção induzem empreiteiras a padrões de segurança mais baixos.
Pelo menos vinte pessoas morreram em 2016, quando vários prédios com defeitos de construção desabaram na cidade de Wenzhou (leste). Outro prédio que estava a ser reformado em Xangai no ano passado também caiu, matando dez pessoas.
O balanço da AFP mostra que a China, à exceção dos territórios de Hong Kong e Macau, conta com 80.651 casos confirmados de Covid-19, dos quais 3.070 morreram. Quanzhou, uma cidade costeira, registou até agora 47 casos de Covid-19.
A AFP diz que, entre o final da tarde de sexta-feira e a manhã de hoje, surgiram 99 novas contaminações e 28 mortos na China. No resto do mundo, registaram-se 1.047 novos casos desde as 17:00 de sexta-feira.
Depois da China, os países mais afetados são a Coreia do Sul (6.767 casos, dos quais 483 são novos), Irão (4.747 casos, com 124 mortes), Itália (4.636 casos, 197 mortes) e Alemanha (684 casos, sem registo de casos mortais).
O balanço da AFP foi elaborado com dados recolhidos junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
*Com agências
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