Até agora, quem recebia próteses era geralmente vítima de minas terrestres abandonadas no solo em conflitos militares, mas a tendência está a mudar, ao mesmo tempo que o número de utentes cresce, alertou Kennedy Araujo, médico ortopedista e diretor do centro de no Bairro de Quelelé.
Aquele responsável acredita que o aumento de amputações devido a diabetes acontece a par do alastrar de doenças cardíacas no país.
Em 2015 o centro tratou 1929 pessoas e este ano, até final de agosto, já tinha cuidado de 1191 utentes, acrescentou.
Kenedy Araujo diz-se “bastante preocupado” com o aumento de casos de hipertensão e diabetes nos últimos anos e referiu que “o mais grave é que o centro atende crianças, jovens e adultos”, ou seja, não há faixa etária que esteja imune.
O diretor do Centro de Próteses do Quelelé aponta “a alimentação, o sedentarismo e as dificuldades de vida” da população para o aumento de diabetes e hipertensão no país.
Kenedy Araújo recomenda “um reforço do controlo de qualidade” de arroz e óleo importados, que suspeita estarem entre as causas daqueles problemas de saúde.
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