Desde que a variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2 é a predominante neste país nórdico, com 5,8 milhões de habitantes, que o número de infeções disparou.
A 21 de dezembro, a Dinamarca tinha atingido um recorde com 13.558 infeções.
A incidência acumulada em sete dias, segundo o SSI, foi hoje com 1.304,2 casos por 100.000 habitantes, já o número de pacientes internados subiu para 579, longe do pico de 964 registados em janeiro deste ano.
“O fenómeno infeccioso é virulento neste momento. Mostra que a variante Ómicron é a dominante e é tão contagiosa que não podemos controlá-la”, disse Torben Mogensen, presidente da Associação de Medicina Pulmonar, em declarações ao jornal Politiken.
Porém, esclareceu Mogensen, o número de pacientes internados ainda pode ser gerido, não havendo necessidade de pensar num possível colapso do sistema de saúde o que, no seu entender, se deve ao alto índice de vacinação contra a covid-19.
Ao todo, 77,2% dos dinamarqueses receberam o esquema de vacinação completo, enquanto 42,4% já obtiveram a dose de reforço.
A 17 de dezembro, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, anunciou o encerramento das atividades culturais e recreativas para o Natal e pediu para limitar os contactos para impedir a expansão da variante Ómicron.
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