A comissão executiva, liderada por Assunção Cristas, quer também indicar mais quatro candidatos na lista de Lisboa e mais dois na do Porto, “ouvidas as respetivas distritais”, de acordo com um documento da direção, a que a Lusa teve acesso, distribuído na reunião do conselho nacional centrista, a decorrer hoje à tarde em Oliveira de Frades, Viseu.
Nos Açores e na Madeira, os cabeças de lista são escolhidos pelos órgãos regionais, “no respeito pelas autonomias regionais”, lê-se ainda no documento, uma folha A4, com o título “constituição das listas de deputados às eleições legislativas de 2019”.
Caberá também à comissão executiva a escolha de “um lugar nacional” para a Juventude Popular, que neste momento não tem representação no grupo parlamentar.
De A a H são explicados os critérios, a começar pelo “mérito, idoneidade e competências políticas”, dá ainda atenção à “diversidade e equilíbrio”, na idade, para ter uma bancada mais jovem, mas também no género, garantindo-se que “a lista final deve ser equilibrada”.
A direção de Assunção Cristas quer ainda que seja tida em conta a experiência parlamentar e profissionais, os percursos partidários e abre também a porta a independentes.
Na letra D surge a regra quanto aos autarcas, estabelecendo que é impossível acumular o cargo de deputado e vereador com pelouros.
E se o autarca quiser ficar no parlamento, “deve haver renuncia ao cargo de vereador, de forma a que outro elemento do partido possa assumir plenamente essas funções”.
A reunião do conselho nacional, hoje, em Oliveira de Frades, é dedicada à análise da situação política e aos critérios para a escolha de candidatos a deputados.
Nas legislativas de outubro de 2015, o CDS o concorreu em coligação com o PSD, tendo os dois partidos obtido 36,8% dos votos. Os centristas elegeram 18 deputados.
Comentários