A decisão da Disney surgiu depois de PewDiePie ter publicado vários vídeos no seu canal de YouTube com referências nazis e anti-semitas. Felix Kjellberg, o sueco de 27 anos por trás da persona PewDiePie, concordou que existia material ofensivo mas garantiu que não apoiava "qualquer tipo de atitudes de ódio".

A associação de PewDiePie à Disney foi estabelecida através da Maker Studios, uma empresa do grupo Disney que gere uma rede de estrelas de YouTube com uma audiência de vários mil milhões de visualizações pelo mundo inteiro. Só pela sua parte, PewDiePie ganhou quinze milhões de dólares em 2016.

"Apesar de Felix ter gerado seguidores por ser provocador e irreverente, foi demasiado longe desta vez e os vídeos que fez são inapropriados" justificou a Maker Studios ao divulgar a sua decisão.

Num dos vídeos que levaram a esta decisão, Felix Kjellberg paga supostamente a dois indianos através de um site de crowfunding para erguerem um cartaz onde se lê "Morte a todos os judeus". Kjellberg ou PewDiePie explicou-se: com estes vídeos estava apenas a tentar mostrar "quão louco é o mundo moderno, especialmente alguns dos serviços disponíveis online" e mostrar que as pessoas "dizem qualquer coisa se lhes pagarem cinco dólares". Achou por isso risível que se pensasse que ele defendia a mensagem do vídeo, mas afirmou que percebia, mesmo que não fosse sua intenção, que as piadas se tivessem tornado ofensivas.

Não é a primeira vez que PewDiePie tem problemas nas redes sociais. No ano passado tinha também sido temporariamente suspenso do Twitter por piadas sobre o auto-proclamado Estado Islâmico.

[Notícia corrigida às 14h43: alterado o valor dos ganhos de PewDiePie durante 2016 e a sua idade. O sueco tem 27 anos e não 28 (nascido a 24 de outubro de 1989) como inicialmente estava escrito no artigo.]