A transmissão do vírus pelos seres humanos aos animais “apresenta um risco para os grandes felinos em cativeiro”, alerta o estudo, realizado pela Universidade de Pretória.

Os testes PCR mostraram que os felinos continuavam a registar a presença do vírus até sete semanas após serem contaminados, pelo que os cientistas admitem que os animais possam ser afetados por uma forma mais grave da doença.

O estudo foi lançado após três leões africanos terem testes positivos à covid-19 no ano passado.

Os animais apresentavam sintomas semelhantes aos dos humanos: dificuldades respiratórias, corrimento nasal e tosse.

Uma leoa desenvolveu uma pneumonia.

Cinco funcionários do zoo que tinham contacto com os animais tiveram testes positivos, o que indica que a infeção terá começado nos humanos.

A sequência de testes permitiu estabelecer que se tratava da variante Delta do SARS-CoV-2, então dominante na África do Sul.

Um ano antes, dois pumas que tinham apresentado sinais de anorexia e sofriam de diarreia e corrimento nasal também testaram positivo.

Os animais ficaram curados ao fim de três semanas, mas no seu caso não foi possível determinar a origem do contágio ou a variante em causa.

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