Na “longa e muito frutífera” conversa que manteve no sábado com o dirigente brasileiro, Trump destacou a importância da relação com este país, “um parceiro chave no hemisfério ocidental”, afirma a presidência norte-americana.

“Os líderes também discutiram a importância de fomentar o respeito pelos direitos humanos e humanitários na Venezuela”, é assinalado na nota, onde se destaca que Trump, que este fim de semana está em Mar-a-Lago (a sua residência de inverno no sul da Flórida), concordou trabalhar com Temer “para promover o crescimento económico no Brasil e Estados Unidos”.

Tal como indicou o chefe de Estado brasileiro na sua conta na rede social Twitter, o Presidente norte-americano convidou-o a visitar Washington em breve.

No sábado, a presidência brasileira divulgou outros pontos desta que foi a segunda conversa telefónica entre os dois mandatários, nomeadamente o elogio de Trump aos resultados já alcançados pelas reformas económicas em curso no Brasil.

Segundo uma nota divulgada pela presidência brasileira, durante a conversa, os dois Presidentes “trocaram impressões sobre as reformas em curso no Brasil e nos Estados Unidos”.

Antes de regressar a Washington, Trump deverá falar por telefone com a Presidente chilena, Michelle Bachelet, numa conversa em que o tema da Venezuela também deverá ser abordado.

Este fim de semana, após cancelar um encontro que tinha previsto para sexta-feira à noite com empresários e médicos sobre a prestação de serviços de saúde a veteranos, o Presidente dedicou o sábado a questões relacionadas com os veteranos e militares, segundo é referido na mesma nota.

Na proposta de orçamento para 2018, divulgada esta semana pelo executivo norte-americano, figura um aumento em seis por cento da verba destinada aos veteranos, além de subidas para a defesa e segurança social.

Há oito semanas na Casa Branca, este é o quinto fim de semana que passa na Flórida, sendo que as suas visitas a esta zona turística representa sempre uma dor de cabeça para as autoridades locais, que se veem obrigadas a fazer gastos extra para garantir a segurança do mandatário.

A autarca de Palm Beach, Paulette Burdick, admitiu a possibilidade de uma subida de impostos para fazer face aos custos, refletidos em horas extraordinárias para pessoal de segurança, devido às estadas do Presidente e família.

De acordo com o órgão digital Huffington Post, cada visita que Trump realiza ao sul da Flórida tem um custo total de três milhões de dólares (quase 2,8 milhões de euros), que saem do bolso dos contribuintes.

As autoridades locais reclamam o pagamento de uma fatura que já se saldou, até agora, em um milhão de dólares (930 mil euros), e esperam ser reembolsadas pelo próprio Trump ou pelo Governo federal.

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