"Parabéns ao Presidente Jair Bolsonaro, que acabou de fazer um grande discurso de tomada de posse - os EUA estão consigo!", escreveu o Presidente dos Estados Unidos pouco depois de Jair Bolsonaro ter acabado de fazer o discurso de tomada de posse, em Brasília.
De seguida, Bolsonaro respondeu a Trump, escrevendo: "Senhor Presidente Trump, agradeço suas palavras de apoio. Juntos, sob a proteção de Deus, traremos mais prosperidade e progresso para nossos povos!".
Bolsonaro tornou-se hoje o 38º Presidente da República Federativa do Brasil, tendo sido investido numa cerimónia no Congresso brasileiro.
No discurso de tomada de posse, reafirmou a promessa eleitoral de liberalizar o uso e porte de arma, dizendo: "O cidadão de bem merece dispor de meios para se defender, respeitando-se o referendo de 2005, quando [o povo brasileiro] optou nas urnas pelo direito à legítima defesa", afirmou, acrescentando: "Reafirmo o meu compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão”, disse, recordando que a bandeira brasileira tem as palavras “Ordem e Progresso” inscritas
“Nenhuma sociedade desenvolve-se sem respeitar esses preceitos”, salientou.
Na vertente económica, prometeu hoje realizar "reformas estruturais", considerando-as essenciais para relançar o crescimento económico e abrir o mercado interno brasileiro ao comércio internacional "sem o viés ideológico".
"Precisamos de criar um ciclo virtuoso para a economia, que traga a confiança necessária para permitir abrir o nosso mercado ao comércio internacional, estimulando a competição, a produtividade e a eficácia sem o viés ideológico", disse o novo chefe de Estado brasileiro no discurso de tomada de posse.
No discurso feito esta tarde no Congresso, em Brasília, Jair Bolsonaro prometeu trazer "a marca da confiança, do interesse nacional, do livre mercado e da eficiência" à economia brasileira, acrescentando que haverá "confiança no cumprimento da regra de que o Governo não gastará mais do que arrecada e na garantia de que as regras, os contratos e as propriedades serão respeitadas".
A nível interno, Bolsonaro comprometeu-se a "unir o povo, valorizar a família, respeitar as religiões e a nossa tradição judaico-cristã, combater a ideologia do género, conservando os nossos valores" e salientou: "O Brasil voltará a ser um país livre das amarras ideológicas".
No discurso, o Presidente quis "reafirmar o compromisso de construir uma sociedade sem discriminação ou divisão" e vincou que doravante vai "pautar-se pela vontade soberana daqueles que querem boas escolas, capazes de preparar os seus filhos para o mercado de trabalho e não para a militância política, que sonham com a liberdade de ir e vir sem serem vitimados pelo crime, que querem conquistar pelo mérito bons empregos e que tentam sustentar as suas famílias com dignidade".
No discurso de pouco mais de 10 minutos, Jair Bolsonaro começou por "agradecer a Deus estar vivo" e defendeu querer "restaurar a pátria, libertando-a definitivamente do jugo da corrupção, criminalidade, irresponsabilidade económica e submissão ideológica".
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