Assunção Cristas participou num debate que juntou algumas dezenas de pessoas no auditório dos bombeiros de Paço de Arcos, Oeiras, distrito de Lisboa, integrado na pré-campanha para as legislativas de outubro, e que teve na assistência o presidente do município, Isaltino Morais.

A líder do CDS recordou que, quando entrou no partido, em 2007, um dos primeiros trabalhos que fez, no gabinete de estudos, foi sobre a natalidade, “numa altura em que ninguém falava do assunto”.

Desde então, houve “avanços e recuos”, a natalidade continua a ser um problema para o país, com cada vez menos nascimentos comparativamente com 1976, por exemplo, mas anotou uma diferença.

“Uma coisa mudou em 12 anos, é que o tema da natalidade está na agenda de todos os partidos políticos”, independentemente das soluções que cada força política propõe.

“O problema em Portugal é que não conseguimos acertar na receita, tem havido avanços e recuos”, mas “é preciso insistir e persistir”, afirmou.

Um dos recuos criticados por Cristas foi quanto ao quociente familiar, que considera todos os elementos do agregado familiar no apuramento do rendimento coletável em sede de IRS, aprovado pelo Governo PSD/CDS e que o executivo do PS substituiu depois de 2015.

Essa é uma proposta que os centristas colocaram no programa eleitoral para as legislativas, admitindo a líder centrista que, para aumentar a natalidade, “não há uma receita mágica”.

O quociente familiar existe em França e não foi posto em causa ao longo do tempo por nenhum Governo, fosse ele de direita ou de esquerda, disse.

O que tem de existir, defendeu, é um “mix” de medidas e de políticas que passam pela fiscalidade, pelo aumento da licença de parentalidade, alargando-a, se for essa a opção, aos avós, “uma proposta que é uma marca do CDS”.

O mais importante, afirmou a presidente dos centristas, “é que as pessoas sejam felizes e tenham os filhos que querem”.

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