Pedro Sobral falava na cerimónia de abertura oficial da 94.ª Feira do Livro de Lisboa, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, da ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

Pedro Sobral referiu, como primeiro ponto, medidas de apoio às livrarias, que quer ver descentralizadas, noutros concelhos, além das capitais de distrito.

O presidente daa APEL, que organiza a Feira do Livro de Lisboa, quer “políticas de incentivo que permitam estabelecer e sustentar livrarias em todo o país, principalmente fora das capitais de distrito e também em cidades como Lisboa”.

“Políticas que podem ser de incentivos fiscais, ou redes de livrarias que promovam a literatura portuguesa e assim contribuir para a diversidade cultural”.

O responsável referiu-se ainda à necessidade de revisão da lei de preço fixo do livro que considerou “estrutural para garantir um ecossistema livreiro saudável, plural e diverso”.

De acordo com o presidente da APEL, esta revisão “deve passar por um equilíbrio do tempo de vigência do preço fixo para livros novos e, em simultâneo uma regulação de descontos após essa vigência”.