“É uma gestão que tem que ser seguida, mas os EUA são hoje a nossa principal plataforma de crescimento e não vemos razões para alterar isso. O vento é extremamente competitivo em dois terços do território e as renováveis são a forma mais competitiva de produção [de eletricidade]”, afirmou António Mexia, em conferência de imprensa para apresentação dos resultados de 2016.

Questionado sobre uma inversão da política energética nos EUA, o gestor disse não ver “razões nenhumas” para desacelerar o investimento no mercado norte-americano, onde as “renováveis representam apenas 7%” da produção.

“Gostamos de mercados onde existem recursos e estabilidade regulatória”, declarou, realçando que “nos EUA, quando se fala em alterações, o passado não é incerto”.

Ao contrário da Europa, onde “o passado passou a ser incerto”.

A EDP também mantém a estratégia para o Reino Unido com o ‘Brexit’ (saída da União Europeia), estando preparada para participar no leilão para o projeto eólico ‘offshore’ (no mar), na Escócia, que deverá acontecer “ainda este ano”.

“Não há nenhuma alteração. O Reino Unido está a precisar de nova capacidade instalada”, declarou.

Já sobre a alienação da rede de distribuição de gás Naturgas, a segunda maior de Espanha, que tem vindo a ser noticiada pela empresa, António Mexia foi perentório: “Não há nada no que diz respeito à Naturgas”.