O atentado, que ainda não foi reivindicado, está a ser considerado como um dos mais mortíferos da história recente do Egito.
A mesquita de al-Rawdah fica na localidade de Bir al-Abd, a 40 quilómetros de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte.
É habitualmente frequentada por muçulmanos adeptos do sufismo, a corrente mística e contemplativa do Islão que é considerada herética por grupos radicais como o autoproclamado Estado Islâmico.
Os atacantes colocaram explosivos artesanais em volta da mesquita e fizeram-nos detonar quando os fiéis saíam da oração de sexta-feira, o dia sagrado dos muçulmanos, segundo fonte dos serviços de segurança.
Os atacantes também dispararam sobre os fiéis que fugiam. As autoridades egípcias combatem nesta região várias organizações ‘jihadistas’, incluindo o ramo egípcio do grupo extremista Estado Islâmico.
A Presidência egípcia declarou entretanto três dias de luto nacional pelas vítimas do atentado.
Numa declaração ao país transmitida pela televisão, o Presidente egípcio, Abdel Fatah Al Sissi, condenou o ataque “criminoso e cobarde” e prometeu responder com “uma força brutal”.
O sofrimento das vítimas não será em vão, assegurou o chefe de Estado egípcio, durante a intervenção.
O exército e a polícia “vão vingar os vossos filhos” e “responder a este ato com uma força brutal”, disse.
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