No dia em que o partido cancelou a agenda de campanha a partir das 15:00 de hoje, devido à morte do fundador, Diogo Freitas do Amaral, Cristas manteve o programa da manhã com uma rápida passagem pelo mercado de Caldas da Rainha, Leiria, antes de seguir para um almoço em Setúbal, onde terá o antigo presidente Paulo Portas a apoiá-la.

A presença de Paulo Portas, afirmou, “tem todo o significado” neste último dia de campanha, em que foram divulgadas sondagens que dão intenções de voto em redor dos 5%.

“É importante porque mostra como todo o CDS está unido e empenhado para que todos possamos ter um bom resultado e que possamos surpreender no domingo e eu acredito que isso vai acontecer”, afirmou.

A todos, os que já votaram no CDS-PP e aos que estão indecisos - e isso foi repetindo com quem se cruzou na feira - pediu apoio e força no dia de ida às urnas.

Desta campanha, guarda, de positivo, “o bom acolhimento” que teve na rua.

“De pessoas a dar-me força e a pedirem-me para continuar”, descreveu.

De negativo, destacou a tentativa de agressão, no Porto, na quarta-feira á tarde, algo que “não é aceitável numa democracia”.

Mais uma vez, a presidente centrista pediu um voto no CDS em alternativa ao PS e à esquerda, insistindo que se um voto no seu partido é um voto, no parlamento, contra a eutanásia ou ainda em defesa das polícias e não nos partidos de esquerda.

Sobre as sondagens, repetiu que “o que interessa” é “continuar a explicar” aos eleitores por “faz sentido votar CDS”, conseguir um bom resultado no dia da votação e respondeu com a mesma tese à pergunta sobre se poderia garantir que continuará à frente do partido até ao próximo congresso, no início do próximo ano.

(Artigo atualizado às 13:40)