“Acho inconcebível que, em plena floresta da Laurissilva, que é Património Mundial da UNESCO, se construa uma estrada em asfalto violando tudo o que é a questão ambiental”, disse o candidato à Lusa.

João Freitas falava durante uma ação de campanha que realizou ao final da manhã na praia Formosa, no Funchal, na qual foi acompanhado pelo porta-voz do PAN, André Silva.

A Estrada das Ginjas, com cerca de 10 quilómetros, liga a localidade de Ginjas, em São Vicente, no norte da ilha da Madeira, a Estanquinhos, no Paul da Serra, Ponta do Sol, atravessando uma reserva natural. A sua asfaltagem foi anunciada em agosto.

Além da Estrada das Ginjas, o candidato disse não compreender decisões como as que foram tomadas em relação à Estrada do Faial ou à piscicultura.

“Custa-me compreender todas estas questões a que o Governo atual tem sido completamente insensível. Não temos uma política ambiental. Temos é uma política de 100 metros de verde e depois constrói-se betão em cima porque isso é que é progresso. Progresso não é isso. Progresso é sustentabilidade, não é rentabilidade”, frisou.

Para o cabeça de lista, “é preciso mudar forçosa e rapidamente esta maneira de fazer política”.

Por isso, apela aos madeirenses para darem “novamente a mesma confiança que deram na eleição do Francisco Guerreiro ao Parlamento Europeu” para que o PAN tenha “uma força robusta no parlamento” regional.

“É importante termos alguém que fale nos problemas ambientais, nos problemas dos animais, da causa animal e também dos problemas da exclusão social, das minorias, da comunidade LGBTI, da educação, da saúde, de tudo aquilo de que toda a gente fala”, defendeu.

Caso contrário, considerou, “tudo isto é esquecido em dois ou três meses”.

As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.

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