“O aparecer nas sondagens é tirar-nos de uma invisibilidade. Estarmos nas sondagens significa que nós estamos com altas hipóteses de eleger [deputados]”, referiu Joacine Katar Moreira, em declarações à agência Lusa, no Jardim Augusto Monjardino, em frente à Maternidade Alfredo da Costa em Lisboa.
Joacine Katar Moreira falava sobre a sondagem da Pitagórica para a TSF e para o JN divulgada na segunda-feira, em que o Livre aparece com 0,9%, mais três décimas do que em agosto.
Para a dirigente, os “eleitores receberam um incentivo” com o aparecimento do partido nas sondagens, depois de nas eleições europeias as pessoas acharem que “um voto [no Livre] era desperdiçado”.
O trabalho de campo da sondagem da Pitagórica para a TSF e o JN decorreu entre os dias 09 e 12 de setembro, através de 605 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de 4,07% para um nível de confiança de 95,5%.
Numa sessão pública sobre saúde, com cerca de 20 pessoas, Joacine Katar Moreira explicou que é uma área que ninguém pode “ignorar”, defendendo que os serviços de saúde devem ser universais.
“O que aqui defendemos é que os serviços de saúde devem ser universais, devem ser nacionais. Devem ser da responsabilidade de um Estado que, enquanto recoletor dos nossos impostos, precisa meter como número em áreas essenciais à nossa existência”, disse a cabeça de lista do Livre por Lisboa, reforçando que “não há democracia sem Serviço Nacional de Saúde [SNS]”.
Segundo a dirigente, o SNS é um elemento fundamental para as sociedades democráticas, cujos valores “sejam universalistas”, de modo a garantir que todos sejam atendidos nos hospitais.
Constituído oficialmente em 2014, o Livre concorreu pela primeira vez às legislativas de 2015, nas quais obteve mais de 39 mil votos e não elegeu deputados.
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