“Introduzimos as margens orçamentais necessárias para acomodar as medidas de prestações sociais e investimentos acrescidas pelo programa eleitoral que não estavam contidas no Programa de Estabilidade [do Governo]”, afirmou hoje, em conferência de imprensa, na sede dos socialistas, o candidato a deputado pelo círculo de Lisboa.

Em 2023, essa margem adicional na despesa será de 597 milhões de euros, dos quais 142 milhões de euros são para prestações sociais e 373 milhões de euros para investimento, precisou.

Desde a apresentação pública do programa eleitoral do PS, vários analistas, assim como o Bloco de Esquerda, criticaram os socialistas por não terem apresentado qualquer estimativa sobre o impacto financeiro das medidas constantes no documento.

Ao apresentar estes valores, Centeno disse que a preocupação do partido foi a de "garantir que em Portugal já não há retificativos nas contas públicas".

“As contas que apresentámos são totalmente transparentes e garantem para 2023 a mesma credibilidade. Não há cheques em branco, mas também não há cheques carecas”, acrescentou.

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