“Se o PS ganhar as eleições, todos aqueles que votaram no PS deviam ser colocados dentro de um frasco e enviados para a NASA para serem estudados, porque precisam de tratamento e de ser estudados por continuar a prolongar o socialismo em Portugal”, afirmou.
O deputado falava na 6.ª Convenção Nacional do partido, que decorre no Centro Cultural de Viana do Castelo.
Bruno Nunes, eleito por Setúbal, considerou que Pedro Nuno Santos representa um “regresso a 1974”, ideia transmitida pelo presidente do partido no seu discurso ao final da manhã, e, numa referência à coligação pré-eleitoral que junta PSD, CDS-PP e PPM, Aliança Democrática (AD), defendeu que o Chega é a “alternativa democrática”.
O deputado considerou que o partido terá “o reconhecido mérito no dia 10 de março, quando ganhar as eleições”.
Foram vários os deputados que subiram ao palco na tarde do segundo dia de trabalhos da VI Convenção Nacional do Chega, que decorre até domingo.
Também Rui Afonso, eleito pelo Porto, defendeu a necessidade de “erradicar o socialismo de Portugal de uma vez por todas” e assinalou a “oportunidade única” para “fazer a diferença” nas próximas legislativas.
Acusando PS e PSD de alimentarem uma “rede de interesses e corrupção”, o deputado do Chega apontou que a AD “não representa alternativa”, que considerou estar no Chega.
Pedro Pessanha defendeu que o Chega é “o único partido com valores de direita”, afirmando que “não haverá” solução política se excluir o partido liderado por André Ventura, para quem pediu lealdade e dedicação.
O eleito por Lisboa nas eleições de 2022 salientou que, “no governo ou na oposição”, o Chega é a “esperança de um Portugal livre do socialismo”.
Abordando os protestos das forças de segurança, Pedro Pessanha defendeu que é preciso que o Governo vá ao encontro das necessidades destes profissionais e leve a cabo uma revisão da carreira e dos seus vencimentos.
O deputado Rui Paulo Sousa dedicou a sua intervenção ao tema da imigração, referindo que recentemente as suas declarações foram alvo de um ‘fact check’ pelo Polígrafo, concluindo que a comunicação social “ainda não percebeu” qual é a posição do partido sobre esta questão.
Referindo que enquanto empresário agrícola teve imigrantes a trabalhar para ele, o adjunto da Direção Nacional afirmou que o Chega defende uma imigração que “seja controlada” e não como acontece atualmente em que “qualquer um entra neste país sem controlo e sem regulamentação”.
“Não somos nem racistas nem xenófobos nem contra a imigração daqueles que vêm por bem”, disse, pedindo “aos que não vem por bem e não para trabalhar” para irem “para outro país”.
Patrícia Carvalho, adjunta da direção, centrou a sua intervenção na recusa de que o Chega seja um partido machista, salientando a presença de mulheres na convenção e em cargos internos.
A dirigente, responsável pela comunicação do partido, aproveitou para criticar “as manas Mortágua”, do BE, que acusou de “apoiarem a imigração islâmica” e “movimentos teoristas islâmicos” que “obrigam as mulheres a usar véu”, e “fomentar a entrada dos homens no espaço íntimo das mulheres”, dando como exemplo as casas de banho mistas e a eleição da primeira mulher trans como Miss Portugal.
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