Esta é uma das principais conclusões da quarta edição dos Diálogos de Legisladores Luso-Americanos, uma iniciativa da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), que decorreu em Lisboa na quinta e sexta-feira, segundo a declaração final a que a agência Lusa teve acesso.

O documento, assinado pelos 20 eleitos lusodescendentes que participaram no encontro, incluindo os congressistas Devin Nunes e David Valadao (republicanos) e Jim Costa (democrata), destaca que estes encontros anuais “reforçaram os laços” entre os participantes.

A iniciativa, promovida desde 2015 pela atual administração da FLAD, presidida por Vasco Rato, permitiu “um entendimento mais robusto, não-partidário, entre os legisladores”, destacando o exemplo da criação da ‘California Portuguese American Coalition’ (CPAC), em 2016, presidida pelo professor e consul-honorário em Tulare, Diniz Borges.

“A CPAC foi estabelecida para unir os eleitos luso-americanos da Califórnia e encorajar uma cooperação mais próxima em relação a causas comuns nas suas respetivas comunidades. Uma coligação similar na costa leste dos Estados Unidos está a ser planeada”, lê-se na declaração final.

Os políticos elogiam “a visão da FLAD” por promover encontros entre eleitos nos EUA e autoridades portuguesas, uma iniciativa que “encurtou a distância entre Portugal e os Estados Unidos”.

“Estes diálogos de legisladores têm sido muito eficazes na promoção das relações bilaterais entre os dois países e geraram um entendimento mais profundo da importância estratégica das alianças transatlânticas”, consideram.

Na edição deste ano, os políticos luso-americanos reuniram-se com vários membros do Governo (ministros dos Negócios Estrangeiros; da Cultura; da Economia; da Ciência e Ensino Superior; do Mar); com o presidente do PSD, Rui Rio; com o antigo primeiro-ministro e líder social-democrata Francisco Pinto Balsemão, e com o diretor do programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas, Rui Vieira Nery.

“Esperamos que estes diálogos tenham uma longa continuidade no futuro”, concluem os luso-americanos, na posição conjunta.

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