Segundo o Almirante John Mauger, da Guarda Costeira dos EUA, em declarações à BBC, de acordo com as estimativas que, quando desapareceu, tinha 96 horas de oxigénio a bordo, tudo indica que as cinco pessoas que estão no aparelho não sobreviverão muito além da manhã desta quinta-feira.
Um dos fatores que torna difícil prever quanto oxigénio ainda há é o facto de não sabermos o consumo de oxigénio de cada um dos ocupante do submersível”, afirmou Mauger
As previsões apontavam para 96 horas a partir do momento em que se perdeu o contacto com o Titan, no domingo, e esse período termina às 12h08 (hora de Portugal Continental), segundo a Guarda Costeira norte-americana. Mas, como disse Mauger, tudo depende do oxigénio que os cinco ocupantes estão a consumir dentro do submersível.
Um ROV, aparelho controlado remotamente capaz de sondar o fundo do oceano, deve chegar esta manhã ao local onde o Titan desapareceu. Saiu do Canadá na terça-feira e vem reforçar a equipa de buscas pelo submersível, à medida que a operação de resgate entra na fase crítica: o oxigénio poderá esgotar-se dentro de poucas horas.
Ontem, a Guarda Costeira norte americana, em conferência de imprensa, afirmou que ainda há esperança, comentando também as notícias do dia sobre os sons captados por sondas.
"Sinceramente, não sabemos o que é o som que ouvimos, pode não ser nada. Estão a ser estudados, só temos de ter esperança. Estamos a procurar no local onde ouvimos esse som. Os sons parecem ser de batidas, mas há muitas coisas que podem fazer esses sons. As pessoas que estão a ouvir estes registos são treinadas para isto, nada lhes falhará neste meio ambiente", disse o capitão Frederick Wals, revelando também que a área de buscas irá aumentar.
"Estamos agora concentrados neste local, onde ouvimos os sons, mas posso garantir também que vamos aumentar a área, porque outros sons também têm sido capturados", referiu, confirmando também que estão à espera de mais 'reforços'.
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