Repetindo as suas preocupações em relação aos conflitos que ocorrem em diversas partes do mundo, como “bispo vestido de branco”, pediu a Nossa Senhora para, “no mais íntimo” do seu “Imaculado Coração”, que veja “as dores da família humana que geme e chora neste vale de lágrimas”.
O papa evocou, na ocasião, o exemplo dos beatos Francisco e Jacinta Marto, que no sábado serão canonizados no início da eucaristia no recinto do Santuário da Cova da Iria.
“Percorreremos, assim, todas as rotas, seremos peregrinos de todos os caminhos, derrubaremos todos os muros e venceremos todas as fronteiras, saindo em direção a todas as periferias, aí revelando a justiça e a paz de Deus”, afirmou Francisco na sua oração, acrescentando: “Seremos, na alegria do Evangelho, a Igreja vestida de branco, da alvura branqueada no sangue do Cordeiro derramado ainda em todas as guerras que destroem o mundo em que vivemos”.
Francisco fez esta oração depois de ter rezado perante a imagem de Nossa Senhora de Fátima durante perto de oito minutos, ao longo dos quais os milhares de peregrinos presentes no santuário, tal como o papa, se mantiveram em silêncio.
O papa chegou às 16:10 a Portugal, tendo aterrado na Base Aérea de Monte Real, seguindo depois de helicóptero para o campo de futebol de Fátima, após o que seguiu de papamóvel para a Capelinha das Aparições, onde proferiu esta oração.
Ainda hoje, Francisco presidirá à bênção das velas, a partir das 21:30.
No sábado, o papa presidirá à eucaristia após um encontro com o primeiro-ministro António Costa, um momento de oração junto dos túmulos dos pastorinhos, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário, e um breve encontro com o padre mais idoso de Portugal.
Depois da missa, Francisco almoçará com os bispos portugueses, regressando depois à Base Aérea de Monte Real, de automóvel, de onde partirá de avião rumo a Roma.
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