“A entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza continua a enfrentar desafios quase intransponíveis (…). As medidas limitadas de Israel, incluindo a autorização de permitir mais combustível, alimentos e gás para cozinhar e a abertura de Kerem Shalom/Karem Abu Salem para a chegada de ajuda são positivas, mas longe de serem suficientes face ao que é necessário para responder à catástrofe humanitária no terreno”, disse o representante.
O Exército de Israel lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque perpetrado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) a 07 de outubro em território israelita que fez cerca de 1.140 mortos, na maioria civis, segundo os mais recentes dados oficiais israelitas, citados pelas agências internacionais.
Foram também feitos cerca de 250 reféns no dia do ataque, 129 dos quais se encontram ainda em cativeiro em Gaza.
Naquele enclave palestiniano sobrepovoado e pobre, mais de 19.600 pessoas, na maioria mulheres, crianças e adolescentes, foram mortos pelos bombardeamentos israelitas, segundo o último balanço do Ministério da Saúde tutelado pelo Hamas, desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel.
A esses palestinianos mortos, somaram-se desde 07 de outubro mais de 280 às mãos do Exército israelita e em ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
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