"Será bom que por ora se diga e se reponha a verdade dos factos, esclarecendo que as afirmações proferidas pelo sindicato são totalmente falsas e desvirtuadoras da verdade", aponta esta empresa do distrito de Castelo Branco, em comunicado enviado a agência Lusa.
Em conferência de imprensa realizada em outubro de 2017, o STBB denunciou que os trabalhadores da Lanifato estavam a ser vítimas de assédio laboral, com controlo das idas à casa de banho e o não pagamento de direitos, entre outras violações e desrespeito pelas leis laborais.
Na sequência desta denúncia, os grupos parlamentares do BE e do PCP questionaram o Governo sobre o acompanhamento que tem sido feito à empresa e as medidas adotadas.
Já a empresa, que na altura recusou prestar declarações, vem agora afirmar que está perante uma linha de conduta habitual no sindicato e a qual classifica como sendo a "da calúnia, da difamação e de acusações descontextualizadas".
A empresa frisa que "no momento certo e nas instâncias próprias serão apuradas as devidas responsabilidades" e diz que vai apresentar queixa no Ministério Público.
"Ao Sindicato dos Têxteis irão ser pedidas, pela gerência da empresa, responsabilidades judiciais. Através da queixa que, a seu tempo, apresentará ao Ministério Público e demais organismos".
Além disso, a Lanifato também exigirá que o sindicato se retrate publicamente, "utilizando para o efeito os mesmos meios" através dos quais divulgou a denúncia de violação de direitos laborais, o que a empresa garante ser uma "profunda calúnia e difamação".
Pedindo decoro e respeito por uma empresa que labora já mais de 20 anos e que emprega 120 funcionários, a Lanifato também afirma que "os seus funcionários em nada se reveem nestas atitudes de quem supostamente os deveria saber representar".
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