Notícia atualizada às 23:01


As autoridades venezuelanas procuram um sargento da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) alegadamente envolvido na frustrada tentativa de tráfico de droga num avião da TAP que realizaria hoje um voo de carga entre Caracas e Lisboa.

O sargento, cuja identidade não foi revelada, terá fugido no momento em que as autoridades venezuelanas decidiram inspecionar a aeronave, segundo a Guarda Nacional Bolivariana (GNB).

Segundo as autoridades locais, oficiais da Unidade Regional de Inteligência (serviços de informação) Antidrogas do Estado de Vargas (norte de Caracas), confiscaram hoje “oito bolsos contendo 124 barras de alegada cocaína” que foi encontrada na área de equipagem de um avião da TAP.

O peso das 124 barras está ainda por determinar.

A polícia venezuelana impediu hoje a descolagem de um avião de carga da TAP, que deveria efetuar um voo entre Maiquetía (norte de Caracas) e Lisboa, depois de ter detetado quantidade indeterminada de substâncias estupefacientes na fuselagem da aeronave.

Na inspeção à aeronave, um avião A330neo, participaram cães da divisão 43 da Guarda Nacional Bolívariana (polícia militar) e teve lugar no âmbito dos preparativos da viagem de transporte de carga que a TAP realiza, atualmente, semanalmente entre Caracas e Lisboa.

Fonte da TAP em Caracas, contactada pela Agência Lusa, disse “desconhecer” a situação, remetendo quaisquer informações para a empresa em Portugal.

Num nota oficial enviada às redações, a companhia aérea portuguesa "confirma que o voo exclusivamente cargueiro Caracas – Lisboa de 5 de maio foi cancelado, estando as autoridades locais a conduzir as investigações relativas a produtos de eventual natureza estupefaciente, que terão sido encontrados no porão de carga, numa ação de controle de segurança obrigatória da aviação civil da responsabilidade da Guarda Nacional Bolivariana".

Segundo o mesmo comunicado, os três tripulantes deste voo cargueiro foram levados para um hotel.

A "TAP está a prestar toda a colaboração e informações às autoridades locais", pode ainda ler-se na nota.