A descoberta desencadeou a abertura de uma investigação pela procuradoria antiterrorista de Paris “por associação de malfeitores terroristas e posse, transporte e fabrico de substâncias explosivas” com fins terroristas, precisaram as mesmas fontes, citadas pela agência noticiosa espanhola Efe.
A polícia interveio devido ao telefonema de um homem que trabalhava no edifício a avisar de que havia produtos suspeitos dentro de um dos apartamentos.
Entre as substâncias encontradas, havia botijas de gás e fio elétrico e, segundo a televisão pública France2, também acetona e água oxigenada.
De acordo com o canal televisivo, os dois detidos, cuja identidade não foi divulgada, não tinham cadastro.
O ministro do Interior francês, Gerard Collomb, saudou o “compromisso cidadão” mostrado pelo empregado que alertou as autoridades e permitiu que as forças policiais descobrissem os produtos suscetíveis de se transformar em explosivos.
A procuradoria encarregou da investigação a secção antiterrorista da brigada criminal parisiense e a Direção-Geral de Segurança Interna (os serviços secretos franceses).
França, que continua em estado de emergência e tem vivido nos últimos meses ataques ‘jihadistas’ contra as forças de segurança, sofreu em 2015 e 2016 uma onda de atentados que fez 239 mortos em Paris, a 13 de novembro de 2015, em Nice, a 14 de julho de 2016, e na redação do semanário satírico Charlie Hebdo, em janeiro de 2015.
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